MSX LoRa – First contact

Finalmente após algum período longe do desenvolvimento de software para MSX, decidi voltar ao game unindo o útil mundo do IoT ao agradável universo de retrocomputing através do nosso querido e amado MSX.

Como se trata de um tema atual, rico de informações e possibilidades, decidi escrever dois artigos sendo esse aqui o primeiro que é mais introdutório e o segundo será mais prático, descrevendo o passo-a-passo de como usar toda a tecnologia envolvida nesse pequeno projeto.

Não é a primeira vez que me aventuro na área de comunicação no MSX, pois há 10 anos atrás (passou o tempo e nem percebi) escrevi sobre Networking no MSX através de 2 artigos intitulados MSX Networking e MSX Networking – Developers, developers, developers, developers, … respectivamente e que na época tiveram boa receptividade na comunidade MSX.

Nesses posts apresentei tecnologias como a interface de rede para MSX denominada ObsoNET e a interface que estava sendo desenvolvida na comunidade MSX na época e que não tinha nome e que eu intitulei como OptoNET e desde então é reconhecida como OptoNET, inclusive teve uma versão Wi-Fi da mesma e que usa ESP8266.

No ultimo artigo inclusive liberei a implementação de uma abstração de Network Socket para uso em aplicações escritas em Turbo Pascal 3 no MSX, bem como a implementação de um driver para OptoNET sendo assim possível a sua programação em Pascal usando essa abstração.

Nesse interim adquiri quase tudo o que pude referente a comunicação, desde as diversas placas de rede existentes para MSX como a excelente Gr8Net de Eugeny Brychkov (from Russia with love), DenYoNet da Sunrise, até interfaces RS-232 como a Fast Harukaze e a CT-80NET da Gradiente.

Comecei a desenvolver muita coisa para RS-232 utilizando a BIOS padronizada pelo consorcio MSX mas infelizmente paralisei seu desenvolvimento em um estágio bem avançado, o mesmo tendo acontecido com o desenvolvimento das rotinas para uso da ObsoNET que também está quase no mesmo estágio de conclusão das rotinas de RS-232 e que esse ano, ambas as implementações certamente serão concluídas e assim teremos mais uma importante feature na PopolonY2k Framework Library.

Pois bem, há quase 10 anos tenho essas duas interfaces RS-232, Fast Harukaze e a Gradiente CT-80NET e arrisco a dizer que a possibilidade de programar softwares de comunicação para MSX foi o que me fez a voltar a ser bastante atuante na comunidade (isso lá no início dos anos 2000) e que principalmente foi um tópico que me fez a querer ter um MSX real (agora também os sintetizados via FPGA) para colocar meus planos em prática.

RS-232 – O inicio de tudo

O RS-232, também conhecido como RS-232C, é um protocolo padrão de mercado criado no final dos anos 60, mais especificamente em 1969 e que teve seu uso amplamente difundido para o público técnico e de uso geral principalmente nos anos 80 com o advento da computação pessoal difundida pelos mais diversos PC`’s de 8, 16 e 32 Bits da época, atravessando o tempo e chegando aos dispositivos IoT dos dias atuais, como Arduino e Raspberry Pi.

LoRa – Um protocolo serial via wireless

A comunicação avançou muito nos últimos anos e com todo esse avanço tivemos diversas tecnologias criadas que vão desde comunicação via Ethernet cabeada, até WiFi, o que chamamos de comunicação Wireless ou sem fio.

Apesar do bom e velho RS-232C e suas variantes como a RS-485 terem sido desenvolvidos principalmente para operar utilizando cabos, não é recente a sua utilização via wireless através de dispositivos especialmente projetados para lidar com as caraterísticas especiais de uma comunicação sem fio.

Nesse universo e principalmente devido ao grande avanço das tecnologias de Internet Of Things (IoT), muita coisa nova tem sido desenvolvida, principalmente através da união de grandes players de tecnologia, que por sua vez tem ajudado a criar padrões para utilização no universo IoT.

É nesse cenário nasce a Lora Alliance, que é uma organização sem fins lucrativos responsável pela criação, especificação de tecnologias baseadas em LoRa.

Mas que raios é esse LoRa afinal ?

LoRa é um protocolo de comunicação via rádio que significa Long Range (Longo alcance), ou seja, é um protocolo para envio de informações a longas distâncias, onde se tem relatos de comunicação entre 2 pontos a uma distância de até 15Km.

É lógico que depende de vários fatores, como visada (Line of Sight) dentre outros que podem interferir no alcance, porém só o fato de existir essa possibilidade de comunicação a longas distâncias já torna LoRa muito interessante para uso em diversas aplicações como já vem sendo utilizado pelo agronegócio para monitoria de equipamentos em fazendas que na maioria dos casos é um ambiente propício para esse tipo de aplicação

Apesar da grande distância que um dispositivo LoRa pode proporcionar, nem tudo são flores sendo a principal desvantagem a baixa velocidade pois a comunicação entre dispositivos LoRa é extremamente lenta, impossibilitando o seu uso em transmissões com grande volume de dados como áudio e vídeo por exemplo.

Esse é um dos principais motivos pelos quais as informações trafegadas entre dispositivos LoRa, estar restrita a envio de dados de telemetria ou aplicações onde baixa latência não é o principal requisito.

LoRa possui duas topologias de operação, sendo elas Point-to-Point e Network, essa última de fato é uma espécie de Broadcasting, além de variantes como a LoRaWan capaz de colocar um dispositivo LoRa na internet, o que foge um pouco do escopo desse post portanto vamos explorá-la em um post futuro.

Dispositivos LoRa na prática

Na prática temos uma infinidade de dispositivos LoRa desenvolvidos por diversos fabricantes e embora exista uma certa padronização no nível de sinal, frequência de rádio e afins, não há uma padronização na interface de software com LoRa, com isso cada fabricante de dispositivos LoRa está criando sua própria abstração de comunicação com seus dispositivos.

A fabricante REYAX, é a que melhor se adaptou e está usando comandos AT, padrão da Hayes criado para comunicação via modem que se tornou padrão de facto sendo amplamente utilizado pela industria desde os anos 80 bem como pela própria REYAX em seu RYLR998, o que torna esse dispositivo um dos mais “padronizados” em nível de software no mercado.

Dentre os diversos fabricantes, um dos mais “famosos” é a chinesa EBYTE, que possui diversos modelos de módulos LoRa, todos bem parecidos visualmente e operacionalmente entre si, apenas mudando especificações técnicas talvez relacionadas a potência e consumo por exemplo.
O módulo que utilizo nos experimentos com MSX e IoT é exatamente esse da imagem, o E220-900T22D.

Tanto o módulo LoRa da REYAX, quanto o da EBYTE, tem sua interface física de comunicação baseada em UART TTL serial e no caso dos módulos da EBYTE eles tem um protocolo binário bem simples para setup do módulo LoRa e que está disponível quando o módulo está operando em modo de setup/configuração.

A documentação do módulo LoRa da EBYTE pode ser encontrada nesse link aqui, ou em nosso repositório local aqui.

Infelizmente a documentação do módulo da EBYTE não é muito clara e gera algumas duvidas que nos induz a pensar que a documentação está errada ou o módulo não funciona, entretanto após pesquisar outros sites e vídeos sobre esses módulos da EBYTE percebi mesmo que essa documentação é só mau escrita mesmo e que o módulo funciona corretamente e de fato ele é mais simples do que eu imaginava, não necessitando conhecer algum protocolo específico para sua operação (exceto quando você está em modo de setup/configuração do módulo).

Bom, acredito que após essa longa introdução sobre comunicação, dispositivos seriais e LoRa, podemos começar a colocar a mão na massa e ver como usar os dispositivos LoRa e principalmente como utilizá-los através de um computador MSX.

Como eu já citei inicialmente, esse é o primeiro artigo introdutório e no próximo descreveremos tecnicamente os detalhes e possibilidades de integração de dispositivos LoRa no MSX ou em outras tecnologias como Arduino, Raspberry Pi, etc.

Enjoy

[]’s
PopolonY2k

Pop!Art VGM Player for MSX

Is known by the brazilian MSX community about the development of Pop!Art VGM player that I’m working on since middle 2014.

Some practical results about Pop!Art were reported in 2014 by one of the most important retrocomputing blogs in Brazil, the Retrocomputaria+ blog and by the biggest brazilian MSX community on FaceBook, the MSX Brasil Oficial.

Pop!Art VGM player already supports all existing chips on the MSX platform, like Konami SCC (K051649), PSG (AY8910), FM (YM2413), SFG01/05(YM2151), OPL3/OPL4 and the Philips Music Module (Y8950).

Note: Some months after I presented some Pop!Art results, another excellent VGM Player (VGMPLAY by Grauw) was released.

My first motivation to start this development was only for fun and also to start learning about how sound chips works. The second motivation was to start a big project in chiptune’s scene.

In fact to get information about these old chips was the biggest challenge because some of them just can be found on manufacturer’s data-sheet that sometimes are poorly written and with a small percentage of useful information.

In most cases these datasheet information are confused so the best alternative to these poor data-sheets are the Linux sound cards drivers source code.
After reading these drivers source code, I got some specific details about how several of these chips really work.

Custom chips like Konami SCC don’t have any data-sheets but fortunately are well documented by the international MSX community and sources like BiFi’s website were my main information source.

Another big source of information for MSX developers in general is the MSX Assembly Pages (brought by the same author of VGMPLAY, Grauw) that in my opinion is the best source of information for developers who want to make useful and cool things for MSX computers.

Presenting Pop!Art

Pop!Art is an original software made using Turbo Pascal 3, almost 97% of it’s code is written in Pascal, with some parts written in Z80 ASM. If you want to compile it’s source code and modify it, feel free because the source code was released under GPLv3 and can be reached at OldSkoolTech SVN’s repositories on SourceForge.net.

It is compatible with Borland Turbo Pascal 3.0 (CP/M80-MSXDOS), Turbo Pascal 3.3f from MSX Club Enschede, (MSXDOS 1 & 2), and it also can be ported to others newer Pascal compilers, like FreePascal (Lazarus) and maybe newer versions of Delphi compiler.

The source code is fully commented and several parts of Pop!Art software were incorporated to the framework that I’m developing since I had started the development of the MSXDUMP in 1995 (best known as PopolonY2k Framework).

This framework can deal with several technologies present on MSX architecture, like IDE device handling, MSXDOS and MSXBIOS function calls and direct console handling.

Pop!Art introduces some important features in the framework, like support to Z80 interrupts, all MSX sound chips handling (K051649 aka SCC, YM2413 aka FM, YM2151 aka SFG01/05, OPL3/OPL4, Y8950 aka Philips Music Module, AY8910 aka PSG) and a better and accurate “wait” routines that can deal with resolutions below 50Hz or 60Hz, fixing time errors caused by songs with “tempo” below these resolutions (50Hz or 60Hz), that minimizes any standard deviation.

The current Pop!Art engine also supports all existing chips for the MSX platform and in future, newer chips supported by the VGM format similar to any existing on MSX platform will be added to the Pop!Art engine.

The VGM file format

VGM, aka Video Game Music, is a logging format based on GYM format which is another video game format used specifically to store Sega Mega Drive (Genesis) songs, but contrary to GYM, the VGM format can be used with several other chips different to Mega Drive sound chip. The first version of VGM was released in 2005 and after this release, six new format specifications were released until the current 1.70.

Another curiosity about VGM is that the format was very popular with Winamp users because this music player was the first player capable of playing VGM songs through a plugin specially created for it.

GD3 tag format

The VGM format has a GD3 metadata present in file header specification. The GD3 format is the same format used by MP3 files to store several tracks information, like author, song name and so on.

Pop!Art VGM Support

Pop!Art supports all VGM version’s format, since 1.0 to 1.70 and the GD3 tag format is partially implemented in Pop!Art engine but will be finished in future releases.

The VGM format contains all data samples sent to the sound chips using a speed rate of 41,000 samples per second, so your library must be very fast and precise to deal with VGM files in an accurate way and basically just assembly codes can reach this performance using all of the chip’s power….right ???

Hummm…..maybe not.

Turbo Pascal

I’m really thinking to start writing code to MSX using modern compilers, like SDCC C compiler, which is known to be one of the most powerful and optimized compilers for small devices, but I have written a lot of code to the old Turbo Pascal 3 for CP-M80/MSX for years and my framework has increased a lot its capabilities to handle several standard devices present in MSX world.

Turbo Pascal

In fact I’m using this good, but not so optimized compiler, to learn about new optimization techniques and about the Turbo Pascal internals. And also how to avoid not optimized coding style when you’re programming for machines with low resources. Maybe in the future I can write a new, modern and optimized Pascal compiler (maybe a cross-compiler) for MSX machines, but this is another dream.

When I started writing this article in 2015, FreePascal compiler was not an alternative because it lacked Z80 binary generation support, but since beginning 2020 FreePascal started supporting Z80 platform.

https://wiki.freepascal.org/Z80

Borland Turbo Pascal 3.0 is an impressive compiler because it is a very fast compiler but unfortunately there are several things that were created to be generic and problem solving in a generic way are known to be slower than a more specialized code generation.

I’m dedicated to improve my framework to be so generic as possible but sometimes I’ll need to be more specific to resolve big performance problems using Turbo Pascal code instead using assembly code.

The small list below can help programmers who are thinking start coding in Turbo Pascal, C and another language different of ASM.

1) In Pascal avoid nested functions – This kind of structured feature is not optimized in Turbo Pascal 3;

2) In any high level language with floating point builtin data types support, like Pascal and C, try to avoid real time processing using these floating point types (float/double in C and Real in Pascal).
These data types can deal with an “excellent” precision but is known that when you have, or want, an “excellent” precision, the processor will pay the price for this precision, so avoid floating point real time operations if is possible. Sometimes this can be done performing some data pre-processing or using fixed point, instead floating point;

3) Use integer instead floating point data and byte instead of Integer data, depending on numeric range, for the same reason of previous item;

4) Try “think” your application in JUMP TABLES, instead nested IF’s or even switch-case (case-of for Pascal programmers);

5) Read this article before coding http://www.popolony2k.com.br/?p=2402

NOTE ABOUT THE 5th ITEM: I’m using GOTO in small pieces of code, because old compilers like Turbo Pascal 3 are very antique, so features like “break” and “continue”, widely used in loop iterations, can be “simulated” by using GOTO.

PopolonY2k framework

As I wrote at the beginning of this text that I’m working on a framework fully written in Turbo Pascal, with some parts in ASM, since I released the MSX DUMP (part of MSX Disk Doctor suite). I thought that this framework was optimized but I was completely wrong, because there’s no framework or any other piece of code which the performance can be measured when discs and slow devices are used by these codes.

So when I tested this framework using my MSX Turbo R machine, everything seemed to be 100% ok and fast, but when I tested the same code on a MSX, running a slower Z80 processor, some problems started to be more visible, then fixing these problems and keep everything working fast using a Z80 in the same way like a R800 processor is a hard work.

This framework was started 20 years ago, when I was leaving the university and in those days I just wrote code for old devices like, disk drives and some generic code code to access the MSXBIOS and MSXDOS (1).
When I restarted coding this framework in 2011, I quickly improved it by adding features to access new devices, like Sunrise IDE devices, Network socket API, UNAPI and RS232 support are still WIP (Work in Progress).

Bellow is the list of all features present on this framework

1) FOUNDATION MODULES – New modules to make Turbo Pascal “more compatible” with new Turbo Pascal releases. New features like Big Integer handling;

2) MSX INTERNALS MODULES – MSX related functions and information (e.g. MSX System Variables);

3) BIOS MODULES – MSX BIOS functions by category;

4) MSXDOS (1 & 2) MODULES – MSX DOS functions;

5) SLOT MANAGEMENT – Functions related to slot manipulation;

6) INTERRUPT HANDLING – Functions to enable interrupt vector function handling using Turbo Pascal;

7) COMMUNICATION – Functions related to communication (RS232 (Work in progress), Sockets);

8) COMMUNICATION DRIVERS – Drivers written to support the Sockets implementation above. Support to OPTONET cards;

9) UNAPI FRAMEWORK – Support to UNAPI framework in Turbo Pascal (Work in progress);

10) SOUND CHIP DRIVERS – Drivers for all sound chips found on MSX standard;

11) VGM PLAYER FRAMEWORK – Functions to play songs in VGM format;

12) IDE SUNRISE-LIKE FRAMEWORK – Functions to handle Sunrise-like IDE devices;

13) USER INTERFACE AND OPTIMIZED CONSOLE MODULES – New functions to increase the speed of console applications and to handle user interface;

14) UNIT TEST FRAMEWORKPopolonY2k TEST SUITE (PTEST) – Functions providing UNIT tests capabilities for Turbo Pascal 3 projects (widely used in the Big Integer implementation);

An updated framework features list can be reached here.

Pop!Art features list

  1. VGM file support (1.0 up to 1.70 – some commands are still disabled. eg. non MSX existing chip commands);
  2. Memory Mapper support (VGM files longer than 64Kb can be loaded and played);
  3. MSXDOS2 only support (sub-directories access). Maybe MSXDOS1 will be supported in future releases;
  4. AY8910 support;
  5. YM2413 support;
  6. YM2151 (SFG 01/05) support;
  7. Y8950 (Philips Music Module) support;
  8. YMF278 (OPL4) support;
  9. K051649 (SCC) support;

Known Pop!Art missing features in this release (0.0).

  1. VGZ file support (in fact is VGM inside a .tar.gz file);
  2. MSXDOS1 support;

Pop!Art memory layout

The application memory layout is described below:

  1. $0000-$3FFF – MSXDOS CP/M-80 + Turbo Pascal runtime workspace;
  2. $4000-$7FFF – Application object code;
  3. $8000-$BFFF – VGM Song data (16Kb memory mapped paged system);
  4. $C000-$FFFF – Unused;

Pop!Art in action

After writing a long story and mainly a lot of technical stuff, it is time to play some song using Pop!Art finally after 5 years 🙂

Check the video below where I explain technical details about how Pop!Art works internally.

Pop!Art in action (portuguese video only)

Downloading Pop!Art

Pop!Art binaries can be downloaded here, https://sourceforge.net/projects/oldskooltech/files/MSX/Pop%21Art/

Enter the version directory you want (e.g v0.0, etc) and download a preferred compressed file (pop_art_v_?_?.zip or pop_art_v_?_?.lhz).

After downloading and decompressing the chosen file, popvgm.com and popplay.chn files will be extracted, put them together in the same directory and then execute popvgm.com.

These files are the two main modules of Pop!Art described below.

  • popvgm.com is the VGM loader;
  • popplay.chn is the VGM player itself.

Hidden gems

Unfortunately all Turbo Pascal 3.x for MSX, both Borland and MSX Club Enschede, are too old products and are both an one pass compiler, so generated binaries are not so optimized as newer compilers like Free Pascal compiler.

Borland did an excellent work when decided create a powerful runtime not just placing the biggest part of standard library there but all comparison test routines are placed there too.

Using this model, the amount of binary code generated by the compiler was decreased considerably but on the other hand they sacrificed performance with this strategy.

I realized that all If’s in the main Pop!Art streaming routine was jumping to the respectives runtime routines and this behavior was decreasing performance a lot, so after a long time think about this problem finally I decided to change the Borland Turbo Pascal 3.0 binary by adding an extra pre-processing compiler directive to generate inline code for all comparison routines and consider Integer (-32768 .. 32767) like Word/Unsigned int (0 .. 65535).

But changing this behavior could turn specific code written to this specific Turbo Pascal version, incompatible with both Borland and MSX Club Enschede, so instead using the standard compiler directive {$ }, I created an extended compiler directive {% } that is considered by Borland and MSX Club Enschede Turbo Pascal as a regular comment but for my modified Turbo Pascal version is an extended compiler directive.

The first extended directive is {%W} and is a scoped directive, so to activate the starting scope the programmer must start with {%W+} and finish the scope with {%W-}.

This will inform the compiler to treat comparison routines as unsigned integer and generating inline code from starting point {%W+} to ending point {%W-}.

Below a small piece of Pop!Art code using this technique:

Procedure __MoveMapper16BitData{( __pSndChipArrayParms : Pointer )};
  Begin
    {%W+}
    If( nCurrentStreamPos < __ctMapperBufferEndAddr ) Then
    {%W-}
    Begin
      __pSndChipArrayParms := Ptr( nCurrentStreamPos );
      nCurrentStreamPos := nCurrentStreamPos + 2;

      (* Direct jump to command processing routine *)
      Inline( $2A/nFnJmpAddr   { LD HL,(nFnJmpAddr) }
              /$E9             { JP (HL)            } );
    End
    Else
    Begin
      __pSndChipArrayParms := Ptr( Addr( aSndBuffer ) );
      aSndBuffer[0] := Mem[nCurrentStreamPos];
      __ExecMapperPaging;
      aSndBuffer[1] := Mem[nCurrentStreamPos];
      nCurrentStreamPos := Succ( nCurrentStreamPos );

      (* Direct jump to command processing routine *)
      Inline( $2A/nFnJmpAddr   { LD HL,(nFnJmpAddr) }
              /$E9             { JP (HL)            } );
    End;
  End;

All comparison structures below are covered by this extended directive:

  • While .. Do
  • Repeat .. Until
  • If… Then … Else

Conclusion

Pop!Art can still be considered a work in progress and soon some extra and useful features will be added to it’s core engine, like:

  • Add support to VGZ (compressed VGM) file format;
  • Chip sound drivers improvement, adding chip specific extra features still not implemented;
  • Core engine speed optimization (improving Turbo Pascal performance);
  • Add full support to VGM 1.70;

So, I hope you enjoy Pop!Art and thanks for reading.

[]’s
PopolonY2k

Featured project – Aleste Gaiden – Part II (Box)

Já é de conhecimento de grande parte da comunidade MSX nacional e internacional, que recentemente foi desenvolvido no Brasil um port para cartucho do jogo Aleste Gaiden, feito pela comunidade brasileira através da MSX Brasil Oficial no FaceBook, jogo esse originalmente apenas disponível em disquete.

Eu já havia descrito aqui mesmo no blog através desse outro artigo aqui, os detalhes de como o projeto fora desenvolvido e as dificuldades enfrentadas no decorrer de seu desenvolvimento, entretanto antes da finalização da confecção dos cartuchos os participantes iniciaram uma conversação paralela visando a confecção de uma caixa personalizada para os cartuchos, deixando assim o projeto ainda mais “glamouroso”.

Ao contrário de 30 anos atrás, quando eramos apenas a geração de adolescentes que iria mandar no mundo, hoje somos programadores, artistas, empresários, designers, diagramadores, professores, já experientes que formam essa comunidade heterogênea que realmente faz a diferença.

Propaganda da Gradiente (1985) – A geração que vai mandar

Um dos caras que está mandando e está mandando muito bem 🙂 é o Ricardo Wilmers da RWS Print Solutions, também um dos membros bem atuantes da comunidade MSX, Apple II e de retrocomputação em geral.

Ele foi o responsável pela criação das caixas do cartucho Aleste Gaiden, cujo resultado ficou excelente, conforme pode ser visto nas imagens abaixo:

Como todos sabemos, a comunidade tem trabalhado para disponibilizar novos lançamentos, adaptações e relançamentos de software e hardware da forma mais barata e acessível a todos da comunidade, então a maioria desses trabalhos são feitos pelo prazer em sua grande maioria.

Entretanto de alguma forma esses trabalhos dão um retorno imediato ou até mesmo futuro seja por um trabalho contratado por algum membro da própria comunidade, para um outro fim profissional ou até mesmo pessoal, então deixo aqui os dados profissionais do Ricardo Wilmers, que recebi com o box e o cartão de sua empresa, a RWS Print Solutions, que conforme descrito no em seu cartão é especializada em Impressão Off-Set, Impressão Digital, Editoração Eletrônica, cópias preto e branco e coloridas, encadernações e tudo mais relacionado a essa área de impressão.

RWS Print Solutions
Rua Catolândia, 143 – 02839-000 – Freguesia do Ó – SP – Tel (11) 98182-4614
rwsgraph@gmail.com
Ricardo Wilmers Siqueira

Para finalizar deixo registrado aqui que, assim como feito anteriormente, o Marcelo Zoffy e o Júlio Lemos que foram imprescindíveis para a conclusão desse projeto e que já haviam sido presenteados com 1 cartucho cada um, também receberam esse Box feito pela RWS print solutions.

Que venham outros projetos.

[]’s
PopolonY2k

Featured project – Aleste Gaiden Cartridge (MSX Brasil Oficial)

Depois de um longo período de silêncio, devido a um período de muito trabalho não relacionado a coisas legais, finalmente retorno com novidades, principalmente porque apesar do blog estar um pouco silencioso não significa que trabalhos em background não estão sendo desenvolvidos, muito pelo contrário pois essas horas de silêncio significam que muita coisa legal está sendo feita 🙂

Vamos deixar as outras coisas legais para outros posts pois o objetivo desse post aqui é mostrar um cartucho desenvolvido por uma das maiores comunidades de MSX no Facebook, que é a MSX Brasil Oficial, comunidade essa onde sou um dos fundadores e também um dos moderadores.

O projeto se iniciou nas conversas entre Erwin Brasil, um dos fundadores e também um dos moderadores da MSX Brasil Oficial com o Sergio Augusto Vladisauskis um dos membros mais atuantes da comunidade MSX nacional. Após algum tempo o Sergio entrou em contato comigo perguntando sobre a compatibilidade de uma ROM do jogo para MSX2, Aleste Gaiden, que havia sido gerada pelo software do Vincent Van Dam, o DSK2ROM.

Um problema havia sido detectado no som FM da ROM gerada, quando executada nos MSX TurboR operando em modo R800, causando sons estranhos e modificando completamente a musica para ruídos nada agradáveis de se ouvir. Ao testar essa ROM em um dos meus MSX TurboR, naquele dia, eu não sabia que estaria entrando de maneira intensa no desenvolvimento desse projeto.

Após testar essa ROM e concluir que tínhamos um problema, chegamos a conclusão que estava relacionado ao modo R800 pois eu havia testado a mesma ROM no MSX TurboR mas em modo Z80, bootando a máquina pressionando a tecla 1 e tudo havia funcionado perfeitamente, então para corrigir isso deveríamos inserir uma rotina que chaveasse o funcionamento dessas máquinas para o modo Z80, na inicialização do jogo.

Como as notícias correm rápido demais em um ambiente comunitário forte e principalmente com muita gente boa interagindo entre si, então em poucos minutos um dos membros da comunidade MSX bem conhecido pelo seu alto conhecimento da plataforma MSX, o Julio Lemos, entrou em contato comigo já com uma ROM modificada para esse fim e como era de se esperar, essa ROM funcionou perfeitamente.

Apesar desse contratempo tudo caminhava muito bem e os cartuchos MegaFlashROM começavam a ser produzidos para que enfim a ROM pudesse ser gravada e entregue aos participantes patrocinadores do projeto. Mas o pior estava por vir e nesse momento mais uma vez o Sergio me informou que a ROM do Aleste Gaiden não funcionava nessa MegaFlashROM 512Kb, apesar de rodar muitos jogos MegaROM, incluindo MetalGear2 e Goonies ‘R’ Good Enough, ambos de 512Kb, de mesma capacidade da ROM do Aleste Gaiden.

Marcamos, eu, Sergio e sua noiva, Cristina Simões e também o Rogério Matte (MSX ARM) no Shopping Light no centro de São Paulo, onde o Sergio me levou uma versão dessa MegaFlashROM 512Kb, com todos os chips soquetados afim de que pudéssemos modificá-la, caso fosse necessário, mas olhando a descrição da MegaFlashROM na própria plaquinha, dizia MegaFlashROM Konami4, o que já indicava uma pista do “problemão” que teríamos que resolver.

Não dá apara avançar nas explicações sem antes falar sobre a…

…DSK2ROM

O projeto DSK2ROM apesar de ser excelente e complexo tem um conceito bastante simples, ele simplesmente adiciona uma DISKBIOS modificada para “enxergar” a mapper da MegaFlashROM como se fosse um disco, mas infelizmente a DSK2ROM não suporta mapper Konami4 e para chegar a essa conclusão eu havia iniciado um trabalho de desenvolvimento de um novo gravador de flash para a MegaFlashROM que seria o responsável de patchear o software e DISKBIOS corretamente para a mapper Konami4, desenvolvi então o DSK2FLASH e fiz alguns testes com o jogo Aleste 1, que também não funcionava nessa mesma MegaFlashROM Konami4, entretanto cheguei a conclusão que o trabalho em cima da DISKBIOS seria bem demorado e que se o pessoal concordasse eu começaria os trabalhos em cima disso, mas não seria algo imediato e levaria talvez alguns meses até que tudo estivesse concluído.

O pessoal do projeto concordou em esperar mais um tempo até que eu tivesse tudo concluído mas nesse momento o inesperado aconteceu novamente. Como as notícias correm rápido e até mesmo porque depois que expliquei tecnicamente, exatamente, o que precisaríamos fazer para ter o Aleste Gaiden rodando nessa MegaFlashROM K4, algumas horas após expor esse fato na lista dos participantes do projeto, eu recebi um email do Marcelo Zoffy que eu conheci naquele exato momento em que lia aquele email mas que já de entrada havia ganho minha apreciação, admiração e respeito.

No email ele me dizia que havia feito exatamente o que eu precisava, inclusive já tinha uma ROM do Aleste Gaiden preparada para rodar na MegaFlasgROM Konami4, mas que só havia testado em um OpenMSX e nunca em um MSX real, ROM essa que estava inclusa em anexo no email. Nem precisa dizer que testei essa ROM correndo em vários MSX, desde MSX2 importados, MSX TurboR e também no ZemmixNeo, todos funcionando 100% e de primeira.

Agradeci ao Marcelo Zoffy, prometi que enviaria um cartucho novinho para ele assim que o mesmo estivesse pronto, peguei a ROM enviada por ele reenviei ao Julio Lemos para que ele aplicasse a sua modificação que chaveia o modo de operação para Z80 nos MSX TurboR e em 1 semana já tínhamos tudo pronto para lançar os cartuchos.

Após tudo isso, o Sergio correu para produzir, testar e corrigir eventuais problemas nas plaquinhas de MegaFlashROM já com os cartuchos transparentes, bem como Erwin finalizou a arte dos adesivos que estampam a frente dos cartuchos do Aleste Gaiden, que podem ser apreciadas nas fotos abaixo 🙂

Me lembro que há uns 3 anos atrás eu lancei o concurso Pop!Dev, visando premiar o desenvolvimento de software para MegaRAM, na época, onde o prêmio seria justamente uma MegaRAM 2MB. Infelizmente não houveram participantes nesse concurso e o mesmo foi cancelado alguns meses depois.

Felizmente ao participar de iniciativas como essa, onde membros da comunidade estão realmente focados em fazer algo acontecer, me faz repensar o relançamento do Pop!Dev novamente, sob outros moldes.

Posso afirmar que os vencedores do Pop!Dev do Aleste Gaiden, foram Marcelo Zoffy e Julio Lemos 🙂

Conforme prometido, tanto o Marcelo Zoffy, quanto o Julio Lemos, receberam 1 cartucho do Aleste Gaiden cada um deles pela grandiosa ajuda nesse projeto, pois sem eles talvez a ROM utilizada não fosse a do Aleste Gaiden, conforme pensado originalmente.

Agradeço também ao Sergio, que como um dos pais do projeto demonstrou uma grande capacidade e agilidade de “movimentação”, pois sabemos que em projetos desse tipo é necessário alguém com essa força em fazer a coisa acontecer, bem como ao Erwin pelas ideias e arte do cartucho e também a todos os que patrocinaram o projeto, sem vocês ele não teria acontecido nessa proporção em que aconteceu.

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PopolonY2k

COVOX Speech Thing

Apesar do blog estar silencioso nos últimos meses, isso não é sinal de que não estou trabalhando em algo novo. Na verdade tenho trabalhado nos últimos 2 meses em diversos projetos paralelos, sendo alguns relacionados ao MSX e outros nem tanto.

É de conhecimento de grande parte da comunidade MSXzeira que estou desenvolvendo um Player de música, chamado Pop!Art e que no atual estágio de desenvolvimento o mesmo já é compatível com todos, ou a maioria, dos chips existentes para a plataforma MSX, conforme noticiado aqui no blog do Retrocomputaria.

Pois bem, após diversos feedbacks da comunidade brasileira, um comentário em especial do meu amigo Eliazer Kosciuk me fez iniciar um outro projeto paralelo cujo o resultado final certamente será adicionado ao desenvolvimento do Pop!Art.

Estou me referindo ao suporte a COVOX Speech Thing, que é um dispositivo muito antigo e que fez algum sucesso nos EUA, na década de 80 até o inicio dos anos 90, mas que eu realmente não conhecia até então.

De fato o COVOX é um DAC de 8Bits bem primitivo mas capaz de mostrar excelentes resultados, tornando-o bem atrativo na época, considerando custo/benefício, uma vez que as placas de som eram itens estupidamente caros.

Pois bem, seguindo o tutorial do projeto GR8Bit para a construção de um COVOX, decidi construir esse dispositivo que é bem simples e fácil de ser construído, bastando ter alguma destreza com ferro de solda apenas. Abaixo segue as fotos da construção do COVOX, que no final de tudo coube no próprio invólucro do plugue DB25 da impressora.

My COVOX device (based on GR8Bit project's page)
My COVOX device (based on GR8Bit project’s page)

COVOX Speech Thing
COVOX Speech Thing

COVOX device finished.
COVOX device finished.

Female plug in the back of COVOX device.
Female plug in the back of COVOX device.

FastTracker 2.9

Infelizmente não houve tempo para concluir todas as fases de construção do projeto, que é o meu objetivo. E sobre projeto inteiro, quero dizer construir o dispositivo COVOX e também o software que a utiliza. A parte do hardware posso dizer que está 100% pronto mas o software sequer consegui desenvolver uma linha de código. Entretanto eu procurei na internet e descobri um software que é nada mais nada menos do que um dos music trackers mais famosos, senão for o mais famoso, uma vez que influenciou diversos outros que vieram depois.

Estou me referindo ao FastTracker 2 MOD player, que de fato é um MOD player compatível com as principais placas de som da época e também com dispositivos COVOX.

O FastTracker 2 e os dispositivos COVOX são tão conceituados, que ainda hoje são amplamente utilizados pelo movimento demoscene.


FastTracker 2 playing XENON2 (Bomb the Bass)

FastTracker 2 using my homemade COVOX device (Playing Turrican 2)

Nada mau para um software feito em Turbo Pascal 7 de meados da década de 90. 🙂

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PopolonY2k

Referências

Pop!Art no Retrocomputaria Plus
http://www.retrocomputaria.com.br/plus/?p=8015

COVOX Speech Thing (Wikipedia)
http://en.wikipedia.org/wiki/Covox_Speech_Thing

DAC (Wikipedia)
http://en.wikipedia.org/wiki/Digital-to-analog_converter

COVOX device by GR8Bit
http://kb.gr8bit.ru/KB0010/GR8BIT-KB0010-Adding-multimedia-capability-covox-device.html

Conectores DB (Wikipedia)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Conector_DB

Music Tracker (Wikipedia)
http://en.wikipedia.org/wiki/Music_tracker

MOD Music File (Wikipedia)
http://en.wikipedia.org/wiki/Module_file

DemoScene (Wikipedia)
http://en.wikipedia.org/wiki/Demoscene

Turbo Pascal (Wikipedia)
http://en.wikipedia.org/wiki/Turbo_Pascal