MSX LoRa – First contact

Finalmente após algum período longe do desenvolvimento de software para MSX, decidi voltar ao game unindo o útil mundo do IoT ao agradável universo de retrocomputing através do nosso querido e amado MSX.

Como se trata de um tema atual, rico de informações e possibilidades, decidi escrever dois artigos sendo esse aqui o primeiro que é mais introdutório e o segundo será mais prático, descrevendo o passo-a-passo de como usar toda a tecnologia envolvida nesse pequeno projeto.

Não é a primeira vez que me aventuro na área de comunicação no MSX, pois há 10 anos atrás (passou o tempo e nem percebi) escrevi sobre Networking no MSX através de 2 artigos intitulados MSX Networking e MSX Networking – Developers, developers, developers, developers, … respectivamente e que na época tiveram boa receptividade na comunidade MSX.

Nesses posts apresentei tecnologias como a interface de rede para MSX denominada ObsoNET e a interface que estava sendo desenvolvida na comunidade MSX na época e que não tinha nome e que eu intitulei como OptoNET e desde então é reconhecida como OptoNET, inclusive teve uma versão Wi-Fi da mesma e que usa ESP8266.

No ultimo artigo inclusive liberei a implementação de uma abstração de Network Socket para uso em aplicações escritas em Turbo Pascal 3 no MSX, bem como a implementação de um driver para OptoNET sendo assim possível a sua programação em Pascal usando essa abstração.

Nesse interim adquiri quase tudo o que pude referente a comunicação, desde as diversas placas de rede existentes para MSX como a excelente Gr8Net de Eugeny Brychkov (from Russia with love), DenYoNet da Sunrise, até interfaces RS-232 como a Fast Harukaze e a CT-80NET da Gradiente.

Comecei a desenvolver muita coisa para RS-232 utilizando a BIOS padronizada pelo consorcio MSX mas infelizmente paralisei seu desenvolvimento em um estágio bem avançado, o mesmo tendo acontecido com o desenvolvimento das rotinas para uso da ObsoNET que também está quase no mesmo estágio de conclusão das rotinas de RS-232 e que esse ano, ambas as implementações certamente serão concluídas e assim teremos mais uma importante feature na PopolonY2k Framework Library.

Pois bem, há quase 10 anos tenho essas duas interfaces RS-232, Fast Harukaze e a Gradiente CT-80NET e arrisco a dizer que a possibilidade de programar softwares de comunicação para MSX foi o que me fez a voltar a ser bastante atuante na comunidade (isso lá no início dos anos 2000) e que principalmente foi um tópico que me fez a querer ter um MSX real (agora também os sintetizados via FPGA) para colocar meus planos em prática.

RS-232 – O inicio de tudo

O RS-232, também conhecido como RS-232C, é um protocolo padrão de mercado criado no final dos anos 60, mais especificamente em 1969 e que teve seu uso amplamente difundido para o público técnico e de uso geral principalmente nos anos 80 com o advento da computação pessoal difundida pelos mais diversos PC`’s de 8, 16 e 32 Bits da época, atravessando o tempo e chegando aos dispositivos IoT dos dias atuais, como Arduino e Raspberry Pi.

LoRa – Um protocolo serial via wireless

A comunicação avançou muito nos últimos anos e com todo esse avanço tivemos diversas tecnologias criadas que vão desde comunicação via Ethernet cabeada, até WiFi, o que chamamos de comunicação Wireless ou sem fio.

Apesar do bom e velho RS-232C e suas variantes como a RS-485 terem sido desenvolvidos principalmente para operar utilizando cabos, não é recente a sua utilização via wireless através de dispositivos especialmente projetados para lidar com as caraterísticas especiais de uma comunicação sem fio.

Nesse universo e principalmente devido ao grande avanço das tecnologias de Internet Of Things (IoT), muita coisa nova tem sido desenvolvida, principalmente através da união de grandes players de tecnologia, que por sua vez tem ajudado a criar padrões para utilização no universo IoT.

É nesse cenário nasce a Lora Alliance, que é uma organização sem fins lucrativos responsável pela criação, especificação de tecnologias baseadas em LoRa.

Mas que raios é esse LoRa afinal ?

LoRa é um protocolo de comunicação via rádio que significa Long Range (Longo alcance), ou seja, é um protocolo para envio de informações a longas distâncias, onde se tem relatos de comunicação entre 2 pontos a uma distância de até 15Km.

É lógico que depende de vários fatores, como visada (Line of Sight) dentre outros que podem interferir no alcance, porém só o fato de existir essa possibilidade de comunicação a longas distâncias já torna LoRa muito interessante para uso em diversas aplicações como já vem sendo utilizado pelo agronegócio para monitoria de equipamentos em fazendas que na maioria dos casos é um ambiente propício para esse tipo de aplicação

Apesar da grande distância que um dispositivo LoRa pode proporcionar, nem tudo são flores sendo a principal desvantagem a baixa velocidade pois a comunicação entre dispositivos LoRa é extremamente lenta, impossibilitando o seu uso em transmissões com grande volume de dados como áudio e vídeo por exemplo.

Esse é um dos principais motivos pelos quais as informações trafegadas entre dispositivos LoRa, estar restrita a envio de dados de telemetria ou aplicações onde baixa latência não é o principal requisito.

LoRa possui duas topologias de operação, sendo elas Point-to-Point e Network, essa última de fato é uma espécie de Broadcasting, além de variantes como a LoRaWan capaz de colocar um dispositivo LoRa na internet, o que foge um pouco do escopo desse post portanto vamos explorá-la em um post futuro.

Dispositivos LoRa na prática

Na prática temos uma infinidade de dispositivos LoRa desenvolvidos por diversos fabricantes e embora exista uma certa padronização no nível de sinal, frequência de rádio e afins, não há uma padronização na interface de software com LoRa, com isso cada fabricante de dispositivos LoRa está criando sua própria abstração de comunicação com seus dispositivos.

A fabricante REYAX, é a que melhor se adaptou e está usando comandos AT, padrão da Hayes criado para comunicação via modem que se tornou padrão de facto sendo amplamente utilizado pela industria desde os anos 80 bem como pela própria REYAX em seu RYLR998, o que torna esse dispositivo um dos mais “padronizados” em nível de software no mercado.

Dentre os diversos fabricantes, um dos mais “famosos” é a chinesa EBYTE, que possui diversos modelos de módulos LoRa, todos bem parecidos visualmente e operacionalmente entre si, apenas mudando especificações técnicas talvez relacionadas a potência e consumo por exemplo.
O módulo que utilizo nos experimentos com MSX e IoT é exatamente esse da imagem, o E220-900T22D.

Tanto o módulo LoRa da REYAX, quanto o da EBYTE, tem sua interface física de comunicação baseada em UART TTL serial e no caso dos módulos da EBYTE eles tem um protocolo binário bem simples para setup do módulo LoRa e que está disponível quando o módulo está operando em modo de setup/configuração.

A documentação do módulo LoRa da EBYTE pode ser encontrada nesse link aqui, ou em nosso repositório local aqui.

Infelizmente a documentação do módulo da EBYTE não é muito clara e gera algumas duvidas que nos induz a pensar que a documentação está errada ou o módulo não funciona, entretanto após pesquisar outros sites e vídeos sobre esses módulos da EBYTE percebi mesmo que essa documentação é só mau escrita mesmo e que o módulo funciona corretamente e de fato ele é mais simples do que eu imaginava, não necessitando conhecer algum protocolo específico para sua operação (exceto quando você está em modo de setup/configuração do módulo).

Bom, acredito que após essa longa introdução sobre comunicação, dispositivos seriais e LoRa, podemos começar a colocar a mão na massa e ver como usar os dispositivos LoRa e principalmente como utilizá-los através de um computador MSX.

Como eu já citei inicialmente, esse é o primeiro artigo introdutório e no próximo descreveremos tecnicamente os detalhes e possibilidades de integração de dispositivos LoRa no MSX ou em outras tecnologias como Arduino, Raspberry Pi, etc.

Enjoy

[]’s
PopolonY2k

MSX Networking – Developers, developers, developers, developers….

Antes de mais nada eu quero deixar aqui o meu agradecimento pelo feedback recebido sobre o primeiro post da série sobre Networking no MSX, pois a movimentação e receptividade do publico já a colocam como uma das mais lidas desde que lancei o blog, então fica aqui o meu . obrigado a todos :).

OptoNet Card.

Quem acompanha de perto as novidades da comunidade local do MSX, sabe que no ano passado o Luis Fernando Luca, iniciou o desenvolvimento  de uma placa multi-função que conta com interface de rede ethernet, interface serial e também entrada para cartão micro SD.

Pois bem, os avanços feitos por ele e relatados nas principais listas de discussão nacionais de MSX, já haviam deixado a comunidade bastante empolgada, principalmente depois do primeiro vídeo dos testes onde o próprio Luca junto do Fábio Belavenuto, demonstraram dois MSX conversando através de um chat escrito em MSX-BASIC, utilizado nos testes, conforme pode ser visto nesse post aqui.

Alguns meses depois o Luca informou, nas listas, o seu interesse em lançar um lote de sua placa, “para desenvolvedores”, pois dessa forma seria possível detectar e corrigir problemas na placa, bem como fazer melhorias no hardware e por ultimo, proporcionar novos desenvolvimentos de software para essa placa. Então, da mesma forma como fiz quando a TecnoBytes lançou a sua Obsonet, corri para adquirir a minha e assim começar a desenvolver coisas legais para a OptoNet e também ajudar em tudo mais o que eu puder em seu desenvolvimento.

OptoNet card + MSX TurboR A1ST
OptoNet card + MSX TurboR A1ST

A engenharia de software

Placa nas mãos, férias do trabalho, era hora de arregaçar as mangas e começar a me divertir um pouco com a OptoNet. Já no primeiro dia testei o funcionamento da plaquinha utilizando os samples disponibilizados pelo Luca em seu site e em 15 minutos já havia planejado a minha estratégia para desenvolver softwares para a OptoNet sem que ficasse algo específico só para essa placa, pois até o momento que escrevo esse post, a OptoNet não conta com BIOS alguma e nada que a compatibilize com a UNAPI, que é o “padrão de facto” para Networking no MSX.

Então para que todo o software escrito para a OptoNet não ficasse disponível somente para essa placa, eu precisaria escrever uma abstração de sockets, de tal forma que eu pudesse especificar qual device driver utilizar no momento da criação do socket de rede, dessa forma eu poderia ter um device driver para a OptoNet e futuramente um device driver para dispositivos baseados em UNAPI, compatibilizando assim os softwares escritos para a OptoNet com as placas UNAPI compliance, como Obsonet e DenyoNet.

DenyoNet UNAPI compatible card
DenyoNet UNAPI compatible card

Infelizmente o MSX-DOS é um sistema operacional muito antigo e desprovido de uma camada abstrata para device drivers, como podemos ver em sistemas operacionais mais modernos, incluindo o pai do MSX-DOS, o MS-DOS em suas versões mais modernas, conforme pode ser lido aqui no site da Dr.Dobs sobre como adicionar device drivers ao MS-DOS.

Então para “burlar” essa deficiencia do sistema operacional, uma abstração foi escrita de tal forma a definir uma interface para dispositivos que suportam comunicação de dados e uma implementação que gerencia o registro dos device drivers bem como seu e fluxo de funcionamento pela aplicação.

Software layers
Software layers

Com base nessas idéias eu já tinha todos os requisitos prontos para começar a escrever uma abstração de qualidade, bem como um primeiro device driver a ser utilizado como um test case para essa idéia toda, assim em um dia ininterrupto de trabalho eu já tinha tanto a abstração de sockets, quanto o device driver para a OptoNet, implementados e com isso o framework que estou desenvolvendo em paralelo às ferramentas disponibilizadas por mim nos ultimos meses, por exemplo o MSXDUMP, agora tem suporte a funções de comunicação em rede, seja ela ethernet, Serial ou JoyNet, bastando apenas criar os device drivers específicos para cada uma dessas possibilidades existentes e inclusive outras que poderão vir no futuro :).

How it works

O principal objetivo da abstração de sockets é a simplicidade, aliado ao poder de qualquer implementação de sockets existente em qualquer plataforma com mais memória e poder de processamento. Abaixo segue um exemplo de como abrir uma conexão com outra ponta, enviar e receber dados utilizando a implementação de sockets desenvolvida.

{$v- c- u- a+ r-}

{$i types.pas}
{$i funcptr.pas}
{$i sockdefs.pas}     (* Socket structures *)
{$i socket.pas}       (* Socket abstract implementation *)
{$i helpstr.pas}
{$i optonet.pas}      (* OptoNet low level functions and driver *)
                      (* implementation for socket support *)

(*
 * Main block
 *)

Var
       packet          : TSocketPacket;
       socket          : TSocket;
       strData         : TString;

Begin
  { Initialize the socket to use the OPTONET driver }
  InitSocket( socket, Addr( OptoNetDrvSocketInit ) );

  { Socket configuration }
  socket.strIPAddress := '192.168.1.1';  { The IP address to connect }
  socket.nPort := 8080;  { The port to connect }

  (* The OPTONET CARD, actually, support ONLY UDP connection.
   * When the firmware to support TCP connection,
   * the SOCK_STREAM option will be available
   *)
  socket.Connection.SocketType := SOCK_DGRAM; 

  strData := 'THIS IS THE PACKET DATA TO SEND';

  If( SocketConnect( socket ) = SocketSuccess )  Then
  Begin
    { Packet data buffer configuration }
    packet.pData := Ptr( Addr( strData ) ); { Weird TP3 pointer deference }
    packet.nSize := Length( strData ) + 1;  { + 1 for the first byte containing}
                                            { the size of the String }

    { Send the packet to another peer }
    If( SocketSendPacket( socket, packet ) <> SocketSuccess )  Then
      WriteLn( 'Error to send the packet to peer.' );

    { Receive the packet from another peer }
    If( SocketRecvPacket( socket, packet ) <> SocketSuccess )  Then
      WriteLn( 'Error to receive the packet from peer.' );

    If( SocketDisconnect( socket ) <> SocketSuccess )  Then
      WriteLn( 'Error to disconnect from peer.' );
  End
  Else
    WriteLn( 'Error to connect to the specified address:port.' );
End.

O código acima contém tudo o que precisamos para Conectar -> Enviar um pacote -> Receber um pacote -> Desconectar e apesar do UDP ser um protocolo ConnectionLess, eu optei por fazer o device driver da OptoNet necessitar de um Connect pois o firmware da OptoNet necessita de algumas chamadas que explicitamente fazem algumas limpezas em seus buffers internos no momento em que vamos setar o IP e porta de conexão, então ao forçar um Connect para comunicação via UDP, ficamos com a falsa impressão de que  UDP tem uma conexão estabelecida, tudo isso apenas para evitar de a cada Send ou Receive seja feito esse mesmo procedimento de limpeza explicita de buffer no firmware, o que acarretaria em uma perda forçada de pacotes com o modelo implementado atualmente no firmware.

Lembrando que isso são apenas impressões de um desenvolvedor de software de comunicação, de como um modelo de comunicação deveria ser, segundo os padrões já estabelecidos na industria de software, por isso, quando fizermos todos os ajustes necessários no firmware, para que o mesmo esteja adequado a esses padrões, certamente o modelo implementado pelo device driver implementado para a OptoNet, será ajustado para ficar de acordo com o padrão de comunicação UDP universalmente conhecido e aceito pelos desenvolvedores de software de comunicação.

No driver da OptoNet, o Disconnect é meramente ilustrativo, pois na versão final do device driver, ele não será aceito em conexões UDP, bem como o Connect.

Manifest Network Tools

Após a implementação do device driver e da abstração de sockets, faltava “apenas” criar aplicações que fizessem uso real de todo o potêncial dessa nova peça do framework.

A partir daí sairam as duas primeiras ferramentas de uma Suite que denominei de Manifest Network Tools, sendo essas ferramentas parte de um file transfer (SEND.COM e RECV.COM), capaz de fazer a transferência de arquivos entre máquinas MSX, utilizando UDP, com garantia de entrega pois apesar de UDP ser um protocolo que não garante a entrega de pacotes, implementei um protocolo simples baseado em ACK, que garante que todos os pacotes foram entregues a seu destino.

Send file transfer
Send file transfer (Manifest Network Tool)

A operação das ferramentas é simples e basta apenas iniciar o RECV.COM na máquina que irá receber o arquivo e o SEND.COM na máquina que irá enviar o arquivo e aguardar o envio do arquivo até o destino. Cada uma das ferramentas tem um controle de fluxo, Timeout e numero de tentativas de recepção de pacotes, antes de reportar falha na conexão.

Cada uma das opções de linha de comando é explicada na própria tela de help das ferramentas e que também descrevo abaixo:

OPÇÕES DE LINHA DE COMANDO

-h Mostra o Help da aplicação;
-a <ip_address> Especifica o endereço IP de cada ponta que irá estabelecer comunicação. O RECV.COM deve especificar o IP de onde está o SEND.COM e vice-versa;
-p <port_number> Especifica o número da porta a se conectar ou que estará escutando (no caso do RECV.COM);

Recv file transfer
Recv file transfer (Manifest Network Tool)

Infelizmente os testes, tanto do RECV.COM quanto do SEND.COM, foram feitos utilizando um MSX e um PC, pois não tenho 2 placas OptoNet, entretanto utilizando um cliente similar que criei no Linux para o PC, pude testar vários casos e otimizar o SEND.COM e o RECV.COM no MSX, mas ainda é necessário fazer um teste real entre 2 MSX enviando e recebendo dados através dessas ferramentas, o que poderá ser feito agora pela comunidade de MSX e que já possui a OptoNet :).

Known Bugs

Infelizmente nem tudo é um mar de rosas e alguns bugs foram detectados por mim, tanto na OptoNet, quanto nas ferramentas que criei.

Alguns problemas encontrados na OptoNet:

  1. Percebi que ao utilizar a velocidade máxima do MSX para enviar comandos para a placa, a mesma trava, sendo necessário desligar o MSX, uma vez que o PIC é um circuito a parte e um simples reboot no MSX não é suficiente para resetar o PIC. Nesse caso eu tentei dar sleeps entre as chamadas à OptoNet (na camada do device driver) para evitar os travamentos, entretanto mesmo assim a comunicação fica instável e também mais lenta devido aos sleeps. Quando resolvermos isso, irei remover os sleeps e teremos um driver mais rápido e estável.
  2. No TurboR há constantes travamentos na máquina, algumas vezes durante o uso e outras no boot (Necessito testar em outros TurboR’s que tenho aqui);
  3. Em máquinas com impressora embutida (ex: National FS4700) a comunicação com a placa fica instável, apenas consegue enviar comandos para a placa mas não recebe;
  4. No HitBit HB-T7 (com modem interno) a placa não recebeu nem enviou nenhum pacote, me passando a impressão de que não está funcionando nesse micro. O Emiliano Fraga, no GDMSX, me reportou que no HitBit dele a placa também não funcionou, então acredito que o problema esteja relacionado com os HitBit’s de maneira geral, mas necessita de mais fontes de informação para se confirmar isso;

Alguns problemas das ferramentas SEND.COM e RECV.COM:

  1. Adicionar parâmetros para que o usuário possa definir o Timeout da comunicação e número de tentativas (retries);
  2. Adicionar o conceito de sessão às ferramentas, pois hoje é possivel que mais de um cliente (SEND.COM) se conecte a um servidor (RECV.COM), causando danos na comunicação e consequentemente no arquivo enviado;

Onde baixar os fontes e os binários.

No ultimo domingo, liberei silenciosamente no repositório do Old Skool Tech, os fontes e binários da Suite Manifest Network Tools v0.0, onde eu estava apenas aguardando esse post para fazer o anuncio oficial :).

http://sourceforge.net/projects/oldskooltech/files/MSX/Manifest%20Network%20Tools/v0.0/manifest-src.zip/download
Fontes (Zip)

http://sourceforge.net/projects/oldskooltech/files/MSX/Manifest%20Network%20Tools/v0.0/manifest-src.lhz/download
Fontes (Lhz) 

http://sourceforge.net/projects/oldskooltech/files/MSX/Manifest%20Network%20Tools/v0.0/manifest-bin.zip/download
Binários (Zip)

http://sourceforge.net/projects/oldskooltech/files/MSX/Manifest%20Network%20Tools/v0.0/manifest-bin.lhz/download
Binários (Lhz)

Bom, acredito que estamos caminhando bem rápido e em breve teremos cada vez mais, versões estáveis, tanto da OptoNet quanto das ferramentas que a utilizam.

Até os próximos posts.

[]’s
PopolonY2k

Referência na internet

MSX Networking (Parte I)
http://www.popolony2k.com.br/?p=2150

OptoTech card for MSX
http://www.optotech.net.br/fzanoto/msx.htm

MicroSD Card (Wikipedia)
http://pt.wikipedia.org/wiki/MicroSD

OptoNet chat (MSX-BASIC code)
http://www.optotech.net.br/fzanoto/CHAT_FB2.BAS

Video de demonstração de chat utilizando a OptoNet (Retrocomputaria Plus)
http://www.retrocomputaria.com.br/plus/?p=4606

TecnoBytes Classic Computers
http://www.tecnobytes.com.br/

Obsonet (MSX Resource Center)
http://www.msx.org/articles/obsonet

GDMSX (Desenvolvimento de software e coisas legais para MSX)
http://groups.google.com/group/gdmsx

Network sockets (Wikipedia)
http://en.wikipedia.org/wiki/Network_socket

Device driver (Wikipedia)
http://en.wikipedia.org/wiki/Device_driver

DenyoNet (Konamiman blog)
http://konamiman.blogspot.com.br/2010/03/denyonet.html

MSX-DOS (Wikipedia)
http://en.wikipedia.org/wiki/MSX-DOS

MS-DOS (Wikipedia)
https://en.wikipedia.org/wiki/MS-DOS

Writing device drivers for MS-DOS (Dr. Dobbs)
http://www.drdobbs.com/writing-ms-dos-device-drivers/184402277

Test Case (Wikipedia)
http://en.wikipedia.org/wiki/Test_case

MSXDUMP (PopolonY2k Rulezz)
http://www.popolony2k.com.br/?p=2125

ConnectionLess communication (Wikipedia)
http://en.wikipedia.org/wiki/Connectionless_communication

Acknowledgment (Data Networks – Wikipedia)
http://en.wikipedia.org/wiki/Acknowledgement_(data_networks)

Old Skool Tech (Sourceforge.net)
http://sourceforge.net/projects/oldskooltech/

MSX Networking

Esse ano tem sido bem dificil de manter uma certa constância nos posts em meu blog, entretanto essa demora toda tem um bom motivo que é justamente a quantidade de projetos que tenho me envolvido nos ultimos meses, sendo a maioria projetos de software e junto desses projetos tenho acumulado informações e conhecimento suficientes para abastecer o blog por pelo menos uns 2 anos sem ter que desenvolver nada de novo :).

Early days

No mundo da computação existem muitas áreas que eu gosto de pesquisar, adquirir e disponibilizar conhecimento sobre uma determinada tecnologia ou ciência que acho interessante. É justamente por seguir essa linha de raciocínio que há aproximadamente 12 anos atrás eu iniciei um projeto voltado a pesquisa e desenvolvimento de protocolos de comunicação, visando o desenvolvimento de soluções servidoras, desktops clients e micro-dispositivos em geral, assim, no inicio de 2001 nascia o projeto PlanetaMessenger.org, com o intuito de desenvolver tecnologias para comunicação de dados utilizando qualquer meio de transporte.

Dessa empreitada surgiu o instant messenger homônimo com suporte a diversos plugins que possibilitam a conexão do PlanetaMessenger.org à diversas redes de IM como, MSN Messenger, Yahoo! Messenger, ICQ (OSCAR), ComVC (RIP), Jabber (XMPP) e AIM, de maneira unificada.

Hoje, código do PlanetaMessenger.org é utilizado por diversos outros clientes e gateways de instant messengers, bem como servidores de chat e projetos open source ao redor do planeta :).

PlanetaMessenger.org no Linux Mint
PlanetaMesseger.org Main Window (v0.3)

O conhecimento e experiências adquiridos nesse desenvolvimento me abriram algumas portas, nos anos seguintes, para trabalhar com clientes  nacionais e internacionais e também em outros projetos open source bem reconhecidos, como o simulador de vôo FlightGear onde entrei para a lista de contribuidores do projeto em 2006, após ter feito melhorias no módulo de streaming JPEG do simulador, que na época demorava algo em torno de 1 minuto para fazer a transferência, pela rede local, de um bloco de 320×200 e após as melhorias o mesmo streaming JPEG era realizado, pela mesma rede, na taxa de 24fps de uma área de 1024×768, da janela do simulador….agora dá para assistir um DVD através desse streaming :).

Bom, após muito tempo participando da comunidade MSX internacional atuando como tradutor no MSX Resource Center até aproximadamente meados 2006, finalmente em 2010 decidi dar inicio a esse blog onde escreveria sobre tudo o que gosto, relacionado a tecnologia, e o meu principal foco desde então tem sido o MSX.

Desde o meu “recomeço” no mundo MSX eu estava procurando algo relacionado a comunicação de dados para assim começar a brincar com o que eu já faço e gosto de fazer desde o final da década de 90 e inicio de 2000, tanto que em um dos meus primeiros posts do blog, citei sobre a existência da NoWind, que é uma interface USB capaz de conectar o MSX a um PC, sendo que a característica que mais me chamou a atenção nessa placa foi a possibilidade de comunicação com o PC através do dispositivo AUX: que fica disponível também no MSX-BASIC, tornando possível uma comunicação entre um MSX e um PC, programáticamente.

Nessa época eu já havia adquirido alguns dispositivos de comunicação, como MODEM DDX, Interface Serial Gradiente e duas interfaces obscuras de comunicação, HB-3000, da Epcom, tudo visando um dia iniciar, também no MSX, o desenvolvimento de softwares e ferramentas de comunicação de dados, mas falatava algo mais “moderno” e atual nessa brincadeira toda.

O MSX na rede

O conceito de comunicação em rede ou Computer Networks, no universo MSX, não é algo recente, sendo explorado desde a década de 80, passando pela década de 90 quase despercebido, tendo se estabelecido como algo real e “padronizado” somente em meados dos anos 2000.

BBS – Bulletin board system

A primeira onda de comunicação de dados e computação em rede, utilizados em “massa” aqui no Brasil, veio através dos BBS que proporcionavam conexão entre computadores e usuários através de um servidor central, onde ali poderiam trocar e-mails, conversar em chat, fazer upload e download de arquivos, tudo isso utilizando um dispositivo especifico denominado modem, junto com uma linha telefônica, que era o meio por onde as informações trafegavam entre os micros. No Brasil os principais BBS estavam localizados no eixo Rio-São Paulo, sendo o Mandic BBS o mais famoso deles, entretanto existe uma citação sobre o BDI BBS, que acredito ser do Rio de Janeiro e que me fez deixar o link disponível aqui pelo óbvio motivo do texto ter uma forte ligação com a história do MSX :).

Joynet

Me lembro de acompanhar, lá por 1998/99, uma certa euforia na comunidade internacional pela “descoberta” de uma possibilidade de comunicação  entre computadores MSX, que na verdade havia sido desenterrada dos “longinquos” anos 80, quando algumas empresas japonesas de jogos e softwares desenvolveram um método de comunicação entre computadores MSX, utilizando apenas cabos conectados através das portas de joystick.

Essa “especificação” de rede ficou conhecida como JoyNet e rendeu a implementação de diversos novos softwares bem como a possibilidade de uso da “nova rede” com os softwares antigos, incluindo os jogos antigos já existentes. A desvantagem é que não há uma BIOS que padronize o acesso aos “dispositivos” conectados.

F1 Spirit 3D Special
F1 Spirit 3D Special – Um dos jogos do início da década de 90 a utilizar a JoyNet

Ethernet cards

Placas ethernet, wired ou Wi-Fi, são bastante comuns no universo dos PC’s já faz algum tempo, sendo um dispositivo padrão da maioria das MotherBoards atuais. Infelizmente essa tecnologia é algo “recente” para a maioria dos computadores antigos, principalmente os de 8 bits, apenas há pouco tempo.

No mundo de retrocomputing é sempre complicado fazer a integração entre o novo e o antigo, o que me lembra muito um outro computador denominado “ser humano” :), entretanto o que é dificil geralmente é mais instigante e desafiador, sendo esse um fator desafiador para muitas pessoas, eu incluso.

No universo MSX a dificuldade em integrar o novo ao antigo não difere de nenhum outro ambiente carente de recursos de memória e processamento e talvez por isso tenha demorado um pouco até que tivessemos algo realmente funcional e perfeitamente integrado ao padrão MSX quando o assunto é ethernet card, uma vez que se trata não só de um desenvolvimento de hardware isolado mas também uma definição da camada de software necessária para que existam softwares para o novo dispositivo, ou seja, não existe sucesso senão houver um trabalho conjunto e gradativo entre as duas pontas.

Me lembro que a primeira vez que eu ouvi falar de ethernet no MSX, foi lá por 1998 ou 1999, e se tratava de um trabalho de graduação de algum aluno de uma universidade americana, acho que era um espanhol que estudava nos EUA , enfim, o fato é que ele e mais alguns colegas estavam trabalhando tanto no hardware quanto no software necessários para o trabalho de gradução. Infelizmente perdi o link sobre esse trabalho mas achei algumas páginas no cache do Google sobre um projeto similar e que acredito ser o mesmo, só que com uma modificação referente a integração desse trabalho com o UZIX.

E por falar em UZIX, não posso deixar de citar que se trata do primeiro maior trabalho em software relativo a conectividade no MSX, pois reconhecidamente houve muito desenvolvimento, por parte do autor, para conectar o MSX à redes usando qualquer pedaço de hardware existente na época. E só estou citando os recursos de comunicação, sem contar as demais características desse sistema operacional, como a possibilidade de multi-tasking, no MSX.

Me lembro que no inicio de 2002, um pouco depois de lançar a versão 0.0 do PlanetaMessenger.org, eu entrei em contato com o autor do UZIX em busca de informações sobre a camada de comunicação do sistema com a finalidade de escrever uma versão light do PlanetaMessenger.org para esse sistema operacional. Infelizmente eu pouco parava em meu escritório, naquela época, e não tinha tempo para qualquer outro projeto, mesmo que infinitamente menor.

UNIX implementation for MSX
UZIX – UNIX implementation for MSX

Obsonet

A “primeira” tentativa de sucesso que colocou o MSX em rede utilizando uma ethernet card e de acordo com as especificações sugeridas pelo padrão MSX, foi reconhecidamente a Obsonet e foi feita pelo projetista de hardware Daniel Berdugo, com participação do reconhecido desenvolvedor de softwares e padrões para a plataforma MSXKonamiMan (Nestor Soriano), desenvolvendo a BIOS, Stack IP (InterNestor Lite) e demais softwares de rede.

ObsoNet original de 2004
Obsonet original de 2004

No Brasil a TecnoBytes Classic Computers chegou a lançar um lote da Obsonet entre 2011 e 2012 e ainda lança constantes fornadas de sua placa Obsonet, assim como faz para os demais produtos de seu portfólio. Na época desse tão aguardado lançamento (pelo menos por mim), fiquei tão empolgado que adquiri, logo de cara, 4 placas Obsonet da TecnoBytes, placas essas que são tão primordiais no uso diário do meu MSX, quanto uma placa IDE.

TecnoBytes Obsonet caRD
TecnoBytes Classic Computers Obsonet card compatible

Bom, esse foi o primeiro de muitos posts que pretendo fazer sobre Networking no MSX, sendo que os demais vou começar a dar foco nos detalhes técnicos,  principalmente relacionados a desenvolvimento de software utilizando toda tecnologia de comunicação de dados disponível no MSX, uma vez o mercado nacional de desenvolvimento de software e hardware para MSX, relacionado a comunicação dados em rede, está bastante movimentado devido ao recente lançamento, para desenvolvedores, da nova placa do Luis Fernando Luca, placa essa que já apelidei de OptoNet.

Mas vamos dar um passo de cada vez, vamos deixar um pouquinho de informação para o próximo post :).

 []’s
PopolonY2k

Referências na internet

Computer Network (Wikipedia)
http://en.wikipedia.org/wiki/Computer_network

BBS – Bulletin board system (Wikipedia)
http://en.wikipedia.org/wiki/Bulletin_board_system

Modem (Wikipedia)
http://en.wikipedia.org/wiki/Modem

História da Mandic (incluindo o BBS)
https://www.mandic.com.br/empresa/historia/

BDI BBS
http://www.bdibbs.com.br/bdi-bbs/bdibbs

A história do MSX na internet
http://www.marceloeiras.com.br/msxsite/msxint.htm

PlanetaMessenger.org – Universal Messenger
http://www.planetamessenger.org

Instant Messaging (Wikipedia)
http://en.wikipedia.org/wiki/Instant_messaging

Plugins (Wikipedia)
http://en.wikipedia.org/wiki/Plugins

MSN Messenger (Wikipedia)
http://en.wikipedia.org/wiki/Msn_messenger

Yahoo! Messenger protocol (Wikipedia)
http://en.wikipedia.org/wiki/Yahoo!_Messenger_Protocol

ICQ OSCAR Protocol (Wikipedia)
http://en.wikipedia.org/wiki/OSCAR_protocol

Anuncio do ComVC (UOL)
http://sobre.uol.com.br/ultnot/novidade/noticias/ult31012000066.jhtm

Jabber.org
http://xmpp.org/

XMPP
http://xmpp.org/

AIM Instant Messenger (Wikipedia)
http://en.wikipedia.org/wiki/AOL_Instant_Messenger

Open Source (Wikipedia)
http://en.wikipedia.org/wiki/Open_source

FlightGear
http://www.flightgear.org/

MSX Resource Center
http://www.msx.org

NoWind – Interface USB MSX/PC (PopolonY2k Rulezz)
http://www.popolony2k.com.br/?p=160

Gradiente
http://www.gradiente.com/

JoyNet (MSX Assembly Pages)
http://map.grauw.nl/resources/joynet/

Network interface controllers (Wikipedia)
https://en.wikipedia.org/wiki/Network_interface_controller

Wi-Fi (Wikipedia)
http://en.wikipedia.org/wiki/Wifi

8bit computers (Wikipedia)
https://en.wikipedia.org/wiki/8-bit

MSX Network Interface (Google web cache)
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:http://www.techborder.com/projects/MSXNIC/ReportMSX_Ethernet.html

UZIX (Sourceforge.net)
http://uzix.sourceforge.net/

Multi-Tasking (Wikipedia)
http://en.wikipedia.org/wiki/Multi-tasking

OBSONET (MSX Resource Center)
http://www.msx.org/articles/obsonet

Konamiman’s MSX page
http://www.konamiman.com/msx/msx-e.html

InterNestor Lite (KonamiMan’s web page)
http://www.konamiman.com/msx/msx-e.html#inl2

TecnoBytes Classic Computers
http://www.tecnobytes.com.br/

Análise da Interface ATA IDE – TecnoBytes (PopolonY2k Rulezz)
http://www.popolony2k.com.br/?p=409

OptoNet Card website
http://www.optotech.net.br/fzanoto/msx.htm

Teste da TV/Monitor SAMSUNG T22B300

Desde que a tecnologia de TV’s e monitores expandiu de maneira quase que ilimitada nos ultimos 10 anos, os usuários e saudosistas de retrocomputação em geral (isso envolve os video-games também) tem buscado alternativas de vídeo que sejam pelo menos razoáveis para a utilização nos antigos consoles.

Quem vive no mundo de computadores antigos sabe da dificuldade de adaptar monitores para uso em saídas RGB, ou até mesmo VGA, devido a diversas limitações tanto do hardware antigo, quanto do hardware moderno em se compatibilizar com o hardware antigo, o que por vezes acaba nos obrigando a fazer algumas adaptações nos equipamentos mais antigos, ou até nos mais novos, para que possamos ter algo aceitável para uso diário.

Como eu sou extremamente purista, eu evito sempre alterar os meus computadores antigos, exceto no caso de alguns que não tem jeito mesmo, ou que eu vou utilizar como laboratório para criação de novos projetos.

Voltando ao assunto, nos ultimos 5 anos eu tenho sentido cada vez mais a dificuldade de conseguir utilizar o MSX e também o AMIGA em monitores modernos e sempre nesses casos acabo apelando para os famosos adaptadores de video componente/S-VIDEO para VGA, como o que foi analisado pelo site parceiro, Casa dos Nerds e que pode ser lido aqui, nesse link.

Se você ler o post do Casa dos Nerds saberá que para máquinas PAL-M, através da saída de vídeo componente, a imagem fica inaceitável portanto os felizes possuidores de  máquinas como o HotBit HB8000, que só possui uma saída de vídeo que é justamente a mesma do caso citado,  terão problemas com esse e outros adaptadores similares.

Uma solução, para quem não quer modificar seu computador, é utilizar esse adaptador com computadores que tenham saída S-VIDEO, como os Panasonic WSX e os MSX TurboR, entretanto não é todo mundo que tem a sorte de ter esses computadores, que diga-se de passagem estão dificeis de encontrar no mercado, então fica uma segunda alternativa que é utilizar computadores com saída RGB, como os MSX Expert, tendo o trabalho extra de construir um cabo para utiliza-los em monitores tão raros ou até mais do que qualquer micro MSX com saída S-VIDEO :).

Para mim a solução mais rápida e acessível está nos novos monitores que existem no mercado, e que ainda tem entrada de vídeo componente (algumas compartilhadas com de vídeo composto), além das entradas de HDMI e VGA. E é com base nessa solução que montei um vídeo demonstrando uma feliz surpresa que descobri meses depois que já havia comprado para uso doméstico diário.

Estou falando da TV/MONITOR SAMSUNG T22B30, que além de ser uma excelente TV de LED com entrada VGA, Video Composto (compartilhado com video componente), HDMI, excelente qualidade de imagem (Full HD) e som, descobri ser excelente alternativa para nossos vídeo-games e computadores old skool, uma vez que a imagem no vídeo composto é excelente, tanto que para confirmar fiz um vídeo com a maioria das máquinas que tenho aqui, que vão desde um MSX1 (HotBit), passando pelo HitBit HB-T7 (MSX2), MSX TurboR A1ST (A1GT só tem S-VIDEO, além de RGB) e finalizando no AMIGA A600.

Eu também cheguei a testá-lo no meu Commodore 64 com o mesmo sucesso dos demais micros, entretanto a qualidade da gravação ficou tão ruim que me impossibilitou adicionar esse teste no video montado, mas pode acreditar que funcionou :).

TV/Monitor Test (SAMSUNG T22B300)

UPDATE: Apenas o cartão Gradiente 80 colunas+RS232C apresentou imagem instável quando utilizado na SAMSUNG T22B300.

UPDATE2: Todos os testes foram realizados utilizando apenas as saídas de vídeo componente dos computadores;

Por ultimo, para alegrar o ambiente ainda mais, deixo um segundo vídeo com o tema da abertura de Aleste 2 sendo tocada em um teclado sintetizador Roland E-09 através da MIDI Pac, rodando em um MSX 2 HitBit HB-T7.

Aleste 2 on MIDI Pac+Roland E-09 Keyboard

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PopolonY2k