Chiptune is a music category that has grown over the last few years and it is composed often by musicians, users and fans of old computers. This new music category is growing thanks to a generation whose childhood was affected in some way by computers.
Those who were born in the 70‘s and 80’s know exactly what about I’m writing, because in those days anyone who could get any kind of computer now was able to remember the magic behind it’s sounds and songs created for those machines.
If you lived those magic days, brands like Commodore, Apple, Texas, Philips are familiar to you and some systems and computers standards like C64, AppleII, Amiga, Spectrum, Amstrad CPC and MSX in some way have had some importance and maybe influenced you in your career or hobby.
Today several mainstream artists have been submitting their songs to be produced by producers that were influenced by C64 game made songs and by Amiga demosceners artists. The most famous example of this influence is a recent scandal involving the well known producer Timbaland that has been accused of plagiarism by Amiga computer fans, when he worked for Nelly Furtado’s album, Loose, released in 2006.
Comparing both songs
This is a well known story and in fact Timbaland revealed to have plagiarized some elements of several Amiga’s composers including the demoscener artist Janne Suni (a.k.a Tempest). One of the songs plagiarized by Timbaland was composed by Tempest for the Oldskool Music competition (Assembly 2000) which occurred in 2000 in Helsinki, Finland and reached the first place in the competition.
No mês passado eu havia anunciado sobre a exposição interativa que o MIS (Museu da arte e do som) estava promovendo em São Paulo Capital, denominada Game On.
Me lembro que no anuncio original, era claro que de terça até sexta o evento aconteceria de 12 às 20 horas, o que eu acreditava ser muito ruim, uma vez que geralmente as 18:00 o pessoal começa a sair do trabalho aqui na capital e isso causa um transtorno geral no transito, principalmente nessa região do museu da arte e do som e geralmente se leva entre 30 a 40 minutos para chegar no local, considerando que se está partindo da região central de São Paulo, ou seja, teríamos aproximadamente 1 hora e meia para “aproveitar” o evento, o que é pouco pela quantidade de material presente no museu.
Entretanto, acredito que pelas reclamações dos visitantes, o horário do evento foi estendido para as 21:00 horas também durante a semana, ou seja, temos 2 horas e meia para visitação, o que para mim é algo mais do que suficiente em uma visita onde se deseja conhecer uma pouco da história dos video-games e computadores em geral.
Como a maioria dos jovens vai para brincar nos video-games, então mesmo 2 horas e meia é pouco. :).
Vou postar abaixo algumas fotos que tirei no evento. Tem muito mais no meu álbum de fotos, que pode ser acessado a partir desse link aqui.
Para começar o passeio, não dá para não comentar que o MIS, fica em uma das ruas com a maior concentração de revenda de carros importados de São Paulo e ouso dizer que até do País.
Será impossível você não parar para ver a loja Lamborghini São Paulo, que é revendedora dos cobiçados carros da marca Lamborghini, na capital, foi exatamente o que fiz tirando umas fotos da Lamborghini Modelo Aventador LP700-4, que custa só 2 milhões de reais. Hummm…..é que no momento estou em busca de um fusca em bom estado senão eu até pensaria em comprar uma dessas…. :).
Segue uma foto frontal…..
…..e mais uma traseira aqui.
Algumas fotos extras dessa beleza aí acima podem ser vistas em meu album, nesse link.
Mas vamos ao que interessa que é o …..
O Game On, como já foi citado anteriormente, é um evento organizado pelo MIS aqui no Brasil, entretanto o país de origem do Game On é a Inglaterra e apesar de na década de 80 um computador inglês, o ZX Spectrum, ter dominado o mercado da computação pessoal e games naquele país, o evento no Brasil é bem eclético existindo uma boa diversidade de consoles e computadores pessoais, a começar na entrada onde logo podemos apreciar uma réplica do DEC PDP-1, cuja foto dos engenheiros da Digital Equipment (DEC) pode ser vista, onde eles jogam um game chamado SpaceWar desenvolvido pela Atari para o PDP-1.
Ao contrário do PDP-1, que no evento do Game On era uma réplica, o Computer Space parecia ser original, entretanto não estava ligado para que pudéssemos ver o jogo em ação, por isso matei a minha curiosidade assistindo o vídeo abaixo no YouTube.
Computer Space Arcade Game – Nutting Associates, 1971
Ao assistir o vídeo acima posso dizer com certeza absoluta que se trata do ancestral do game, Asteroids, que fez muito sucesso posteriormente no Atari 2600.
Asteroids – Atari Inc. 1979
Entrando no centro nervoso do evento, somos recepcionados pelo game Pong (Atari 1979), sendo projetado na parede.
Seguido de perto do já citado anteriormente, Asteroids da Atari, lançado 8 anos depois de Nollan Bushnell ter sido despedido da Nutting Associates, após ter sido descoberto seu plano de fazer um clone do Computer Space, provavelmente o Asteroids.
Outro clássico que não poderia ficar de fora é Galaga. Para quem não se lembra, ou sabe, Galaga é um daqueles games em que seu objetivo é atirar e destruir as naves inimigas para somar o maior número de pontos possível. Isso mesmo, sem nenhuma princesa para salvar, sem nenhum planeta para libertar, enfim…..jogar até enjoar…….o que não era muito dificil nesses jogos.
Passando mais a frente encontramos à seção de consoles caseiros ………
…..onde algumas outras peças se tornaram bem familiares e outras foram reconhecidas apenas de ouvir falar, como é o caso do Magnavox Odyssey, conhecido nos EUA apenas como Odyssey.
O Odyssey é reconhecido como o primeiro console de video-game do mundo e segundo sua história, ele foi desenvolvido de 1966 a 1968 e seu protótipo ficou conhecido como The Brown Box, que estava presente no evento conforme foto abaixo.
O interessante é que no Brasil o video-gameOdyssey só apareceu no inicio da década de 80, fabricado pela Philips, também com o nome de Odyssey. Na realidade o video-game fabricado pela Philips se tratava da segunda versão do Odyssey, conhecida comoOdyssey 2 nos EUA, também de propriedade daMagnavoxnos EUA.
Me lembro que na época, la pelos anos 1982~1983, eu esperava ansiosamente pela chegada do revolucionário Odyssey 2 no Brasil….tsc, tsc, tsc, nem sabia que eu já possuía esse video-game revolucionário em minhas mãos :).
Nos EUA, o primeiro e histórico Odyssey era esse da imagem abaixo.
Infelizmente o evento não tinha um console do Odyssey 2 disponível para apreciação :(.
Claro que não poderia faltar o video-game, que ficou marcado como o primeiro maior sucesso de vendas no mundo, sendo reconhecido como o console que criou a industria de games moderna. Sim, estou falando do Atari 2600.
O Atari 2600 dispensa apresentações e comentários, apenas vale ressaltar que no Brasil esse video-game foi fabricado pela Polyvox, uma empresa do grupo Gradiente, conforme pode ser lido no site da comunidade Atari brasileira.
Na verdade o Atari usava uma versão mais barata do MOS 6502, conhecida como MOS 6507, porém o core era basicamente o mesmo.
Talvez propositalmente, os organizadores do Game On deixaram o Atari, o Nintendo Famicon (NES) e o Commodore 64, próximos na exposição, pois todos esses consoles/computadores tem uma ligação quase que familiar, que é a presença do processador da MOS Technology e que na verdade é a própria Commodore Business Machines, nada menos que a fabricante do Commodore 64.
Entre tantos video-games, temos um computador que fez muito sucesso na Inglaterra, seu País de origem, e inclusive fez um certo sucesso aqui no Brasil através de seu clone, o TK90X, estou falando do ZX Spectrum.
Em pensar que quase tive um desses na época, no lugar do MSX…….
Na sequencia, conforme citei anteriormente no post do Atari 2600……
…o Nintendo Famicom, ou Nintendo Entretainment System, ou NES, que reconhecidamente tirou os video-games de sua maior crise existencial ocorrida no inicio dos anos 80, devido a perda de interesse do publico nos video-games de segunda geração, sendo o Famicom reconhecido como video-game de terceira geração, assim como o Sega Master System.
Basicamente chegamos a sala de computadores pessoais da década de 80 e ninguém melhor para dar as boas vindas do que o Commodore 64, principalmente agora que pude presenciar o porque dele ter sido imbatível em vendas na década de 80, nos EUA e Canadá.
Ao testá-lo com o jogo que ele estava rodando, percebi que o scroll horizontal dele é estupidamente rápido em comparação ao que conhecíamos em outras plataformas, incluindo o MSX.
Isso sem contar o seu processador de áudio, o SID, que é reconhecido como o melhor entre os micros de 8 bits.
Infelizmente vivíamos em uma famigerada política nacional de informática, ou reserva de mercado de informática como ficou conhecida, fruto de um protecionismo governamental ridículo que impediu que computadores como o Commodore 64 chegassem a nosso País, sendo que esses mesmos computadores chegaram tranquilamente em nossos vizinhos, como a Argentina, por exemplo.
Agora que os tempos mudaram…….eu preciso desse micro urgentemente !!! 🙂 🙂 🙂 :).
O próximo computador é um velho conhecido aqui no Brasil, não por ter sido popular por aqui mas sim porque desbancou o reinado do computador mais usado e cultuado em Terra Brasilis, o MSX. Apesar de ter desbancado o reinado do MSX, esse computador nunca chegou a reinar de fato por aqui e só serviu mesmo para fazer com que os PC’s se tornassem mainstream, pois muitos usuários, na época, saltaram do MSX direto para o PC, o que na verdade era inevitável de acontecer.
Estou falando do Commodore Amiga, que apesar de ter um ótimo hardware, no Brasil, não emplacou como nos EUA, Canadá e Europa.
Outro que chegou ao Brasil de maneira não oficial e fez pouco sucesso, foi o Apple II que devido ao descaso da Apple Computer Inc., com sua mania de sempre ignorar o mercado não americano, deixou espaço para diversos clones nacionais, muitos deles, a maioria, senão todos, completamente ilegais e não licenciados pela Apple Computer Inc. americana.
Aqui no Brasil tivemos a Unitron, Milmar, Appletronica (que não tem nada a ver com a Apple), Dismac, CCE, entre outros “fabricantes” do Apple II.
Bom, vou terminando por aqui e é claro que reservei o melhor para o final, onde não poderia faltar essa máquina que foi a responsável pelo nascimento de grandes franquias de jogos que se destacam até hoje, como é o caso da série Metal Gear e também pela entrada de muitos dos profissionais de hoje, no mundo de TI.
Estou falando do MSX, que para aqueles que não sabem é uma linha de computadores criada na década de 80, representada por um consórcio de empresas japonesas, juntamente com a Microsoft, para se estabelecer um padrão em hardware e software.
Uma das empresas desse consórcio foi a Sony, que fez muito sucesso com sua série de computadores MSX chamada HitBit. E é exatamente o micro da Sony, o HitBit 2+ modelo HB-F1XDJ que pode ser apreciado no Game On.
Infelizmente o MSX 2+ da Sony não estava ligado para que os visitantes entendessem o porque do MSX ser o mais mágico dos computadores :).
Bom, existe muita coisa no evento da Game On a ser apreciada, principalmente quanto a consoles novos, diversos arcades que infelizmente não citei aqui, também existe uma seção que conta um pouco da história das produções musicais para jogos, citando alguns dos principais artistas reconhecidos nesse meio, sem contar os principais consoles atuais com seus excelente jogos, prontos para a diversão.
Enfim, vale a visita, mas a minha sugestão é que quando você pensar em visitar a Game On, vá com muito tempo pois realmente é um lugar para se passar o dia, principalmente jogando 🙂 🙂 :).
Segue abaixo o endereço do MIS e os horários.
‘Game On’ Término 08/01/2012.
Museu da Imagem e do Som (MIS)
Av. Europa, 158, Jardim Europa. 2117-4777
Terça a sexta, das 12 às 21h; dom., sáb. e feriados, das 11 às 21h
Ingressos: R$ 10 e R$5 (meia) Livre
Quem, na década de 80, poderia imaginar que algum dia seria moda se vestir como nerd e que teríamos programas de TV exaltando o estilo nerd e até mesmo que os nerds estariam no controle das maiores corporações mundiais e que influenciariam na musica, forte instrumento da cultura pop mundial, com produções feitas com as mais modernas tecnologias e/ou até mesmo utilizando computadores e video games com nada mais, nada menos que 20 a 30 anos de idade.
Pois bem, na TV é impossível hoje não conhecer a série do Warner Channel, denominada The Big Bang Theory, que com o seu protagonista, Sheldon Cooper, tem influenciado cada vez mais jovens, divulgando assim a cultura nerd e a tornando objeto de desejo :).
Na área musical temos percebido, principalmente nos últimos 4 anos, um movimento musical denominado Chiptune music, que é basicamente a produção musical utilizando chips de som criados na década de 80, ou até mesmo antes, presente basicamente em computadores antigos, sendo destaque nessa área os Commodore 64, ZX Spectrum/MSX e também video games como Super NES (aka Super Nintendo no Brasil) e Sega Genesis (aka Mega Drive no Brasil).
Até hoje o chip do Commodore 64, o SID, é cultuado como o melhor chip para criação musical no movimento chiptune, sendo utilizado por seus adeptos, seguido pelo chip da General Instruments, AY-3-8910, utilizado pela grande maioria dos computadores da década de 80, incluindo o ZX Spectrum e MSX.
É nesse cenário do movimento chiptune que, navegando em sites internacionais e fóruns, tomei conhecimento de uma dupla de musica eletrônica denominada Tetrastar, que é basicamente formada pelo próprio produtor da dupla, Oliver Hindle e da vocalista, Jaylyn Coffin.
A dupla foi formada em 2010, atuando basicamente no cenário indie e recentemente liberou para download em seu site o seu primeiro álbum denominado Song’s we didn’t Write (canções que não escrevemos – tradução livre), que basicamente são musicas de outros artistas que foram reestilizadas e produzidas por eles utilizando sintetizadores, Commodore 64, Nintendo Game Boy e NES.
É perceptível os diversos arranjos feitos pelo NES e Game Boy (que por vezes se parece muito com sons de ZX Spectrum/MSX) em todas as musicas da dupla com a marcante batida eletrônica, aliada a excelente voz da cantora Jaylyn Coffin, fazem do Tetrastar uma excelente surpresa no cenário da musica indie e porque não dizer da musica chiptune.
Tetrastar – Crank That
25/01/2012 – UPDATE
Recentemente TODOS os vídeos oficiais do Tetrastar foram removidos do Youtube e o site oficial http://tetrastar.co.uk, é redirecionado para o site do grupo original do produtor, Oliver Hindle, o SuporPowerLess (http://www.superporwerless.co.uk), o que nos deixa com uma interrogação sobre o futuro do Tetrastar.
Atualizei o vídeo que existia anteriormente, Float On, para o clip Crank That, que ainda não foi removido do Youtube.
Apesar de a humanidade viver um período de maior criação de toda sua existência, eu acredito cegamente que subutilizamos tudo o que temos, incluindo técnicas e tecnologias dos ultimos 50 anos e com isso acabamos por nos desfazer de coisas que são úteis apenas porque existe algo mais novo no mercado e dessa forma gastamos tempo no aprendizado de como utilizar o “novo” da mesma forma como faziamos no “velho“, e também desperdiçamos recursos financeiros e, indiretamente, recursos naturais.
Por esse motivo, e também para comemorar o primeiro ano de existência do blog PopolonY2k Rulezz, durante o segundo ano de vida do blog vou utilizar o tema Grassland 2.0.0 do WordPress, que exalta a economia e preservação dos recursos naturais da Terra, o que tem tudo a ver com Retrocomputing sob meu ponto de vista, uma vez que se você continuar utilizando ao máximo os recursos de sua tecnologia antiga, com certeza menos PC’s novos serão produzidos e menos o nosso planeta será agredido pelos males que essa cadeia de produção e consumo causam a ele.
Talvez você esteja achando que sou completamente maluco ao afirmar essas coisas….hummmmmm, talvez você não pense assim depois de saber que o WWF fez um relatório que demonstra que o poder de consumo do ser humano supera o poder de recuperação do planeta, conforme esse link aqui do site oficial do WWF.
O que dizer do reconhecido site, The History of Stuff (A história das coisas) cujo famoso vídeo de Annie Leonard explica um pouco sobre o funcionamento do “sistema“. Segue abaixo o video em uma versão traduzida para o Português.
https://youtu.be/rs5vx0O7o1c
Por tudo isso, é certo dizer que a utilização e o desenvolvimento de novas utilidades para nossos MSX, Commodores, Ataris e outras tecnologias antigas é um potencial contribuinte para o desenvolvimento de um planeta sustentável :).
Finalmente chegamos ao ponto critico da série Lata Velha MSX e antes mesmo de finalizar essa série, posso dizer que tem sido uma das mais cansativas já desenvolvidas para o blog até o momento, até mesmo porque se trata de um trabalho detalhista e extremamente demorado na obtenção de resultados finais, uma vez que contamos com elementos químicos envolvidos no processo, que por sua vez necessitam de tempo para que os resultados desejados sejam percebidos.
E por falar em química, nesse post vamos descrever sobre os efeitos químicos que o tempo pode causar aos equipamentos eletrônicos e lógicamente como recuperá-los.
Muitos dos “felizes” possuidores de computadores antigos de cor branca, isso inclui gabinetes de PC antigos, Commodore Amiga, Commodore 64 e também os MSX HotBit’s, dependendo de como armazenaram seus computadores, hoje tem nas mãos belíssimos computadores amarelo-bege, o que para alguns pode ser ótimo, pois dá aquele ar de aparelhos vintage a suas máquinas,…
…porém para outros, dá um ar de coisa velha prestes a parar de funcionar.
A cor bege-amarelada, característica de aparelhos envelhecidos, sempre foi considerada parte de um processo natural e irreversível de envelhecimento de peças, principalmente plásticas. Porém em 2008, a equipe do Commodore Business Machines Museum, em Wuppertal-Alemanha, fez uma brilhante descoberta ao experimentar mergulhar as partes envelhecidas de suas máquinas em uma solução de Peróxido de Hidrogenio (aka Água Oxigenada), por alguns dias, e descobriram que processo de envelhecimento poderia ser revertido.
A partir daí a comunidade de máquinas Commodore, principalmente a comunidade Commodore Amiga da Alemanha e posteriormente da Inglaterra, onde os Engenheiros Quimicos, Engenheiros de materiais plásticos e Hackers debateram até chegar a um aperfeiçoamento da fórmula original utilizada pelo Germany-Wuppertal CBM Museum, cujo projeto ficou conhecido como…..
…The Retr0Bright Project, ou simplesmente Retr0Bright.
WARNING !!!!!
O Retr0Bright é uma mistura química forte e altamente perigosa, podendo causar queimaduras se mantido contato com a pele, principalmente sob o sol.
Em contato com os olhos, a mistura pode causar cegueira.
O site do projeto descreve algumas variações da fórmula e seguindo duas delas, conforme descrito nesse link, cheguei a conclusão da melhor variação para se obter melhores resultados no rendimento e aplicação do produto final, conforme descrito a seguir.
Experiência número 1
Na primeira tentativa utilizei uma pequena variação da fórmula original conhecida como Fórmula original de Merlin (Merlin’s original recipe) e os resultados foram bem satisfatórios após 3 horas da aplicação da mistura e ação do Sol.
PopolonY2k’s recipe:
Agua Oxigenada Cremosa (40 Volumes);
Glicerina Bi-destilada – Loção para o corpo;
Vanish Power 02 – Ação bacteriana;
.
A fórmula original ainda inclui uma goma utilizada como aditivo alimentar e conhecida como Goma Xantana ou Xanthan Gum. Ao analisar o real motivo da adição desse elemento na fórmula, cheguei a conclusão de que sua função é apenas para formar um gel fixador e com isso prolongar a ação dos verdadeiros agentes, que são o Peróxido de Hidrogenio (aka água oxigenada) e o Vanish, por isso escolhi a água oxigenada cremosa, para que a fórmula modificada tenha uma consistência talvez similar a da fórmula com a Goma Xantana.
Situação inicial do teclado.
Inicialmente o teclado estava nas mesmas condições do restante do micro, ou seja, muita poeira, tinta danificada, teclado “amarelado” decorrente da ação do tempo e com algumas teclas não funcionando mais.
A primeira ação foi desmontar o teclado, retirar a placa com o circuito eletrônico e também a película de contato do teclado e no final retirar cada uma das teclas. O interessante desse teclado é que ele segue o mesmo modelo dos PC’s atuais, com as teclas totalmente independentes das demais peças do teclado, sendo que não é necessário desmontar o teclado inteiro para remover suas teclas, podendo ser retiradas por cima, exceto as setas direcionais, espaço e teclas enter e control.
WARNING !!!
Muito cuidado no momento de remover as teclas, principalment as coloridas, como a vermelha (Stop) e as azuis direcionais, pois o plástico dessas teclas é visivelmente mais frágil do que as cinzas e com isso pode ocorrer dos encaixes das teclas se partir, conforme visto na figura abaixo.
Após desmontar o teclado e remover as teclas, fiz a fórmula com a seguinte configuração:
90ml de Água Oxigenada cremosa (o pote inteiro);
2 colheres de Glicerina Bi-destilada;
1 colher de Vanish Poder O2;
.
Após misturar bem esses componentes químicos, iniciei a aplicação do liquido resultante, porém cometi dois erros em sequência, sendo o primeiro deles a não utilização de luvas protetoras de borracha ou plásticas, para evitar contato da mistura com a pele e o segundo foi a aplicação desse liquido, sem luvas e sob o Sol, ou seja, em menos de 30 segundos de contato com a fórmula modificada do Retr0Bright, minhas mãos estavam queimando e era perceptível que a pele na ponta dos dedos, que é mais frágil, estava sendo consumida pela mistura.
Ṍtimo !!! Se o efeito químico da fórmula era perceptível a um humano, então eu esperava que o mesmo efeito pudesse afetar igualmente a superfície plástica das teclas do computador. Abaixo segue uma imagem de alguns dedos cuja a pele foi consumida rapidamente pela mistura quimica do Retr0Bright.
TIP 1
Lembrando apenas que para a fórmula ter o efeito desejado, devemos aplicar a mistura até envolver completamente a peça a ser restaurada e deixá-la sob os efeitos de lâmpadas de radiação Ultra Violeta, ou também através de uma solução de baixo custo, que consiste basicamente em deixá-la ao Sol, essa última a minha escolha natural em todos os sentidos.
TIP 2
O site oficial do Retr0Bright dá uma dica importante que é adicionar o Vanish poucos instantes antes de se fazer a aplicação do produto. Quando li essa sugestão não entendi o porque, porém a segui naturalmente.
Logo percebi a necessidade de que seja dessa forma pois o Vanish em contato com a mistura de Peróxido de Hidrogenio e Glicerina, se torna uma verdadeiro vulcão. A reação química é quase que instantânea e após alguns poucos minutos de reação química a mistura não cabe mais no recipiente pois a mesma começa a enfervecer vazando para fora do mesmo, talvez esse efeito seja retardado com o uso da Goma Xantana, que é o componente que faz que a mistura seja um gel fixador.
A aplicação do Retr0Bright, em meu caso, foi feita em duas etapas, porém poderia ser feito em uma única aplicação de 6 a 8 horas ao Sol. Nessa primeira versão da fórmula modificada percebi o mesmo que foi reportado no site oficial do Retr0Bright, onde o autor citou que o Vanish não se dissolveu perfeitamente quando adicionado diretamente à mistura de Peróxido de Hidrogenio com Glicerina, pois mesmo após muito tempo em que o Vanish já estava misturado, a maioria de suas particulas ainda estava em estado sólido, onde era possível sentir as “pedrinhas” do Vanish, ou seja, sem dissolver o produto por completo sua ação não foi completa, estou certo disso.
Após 3 horas da aplicação da solução modificada do Retr0Bright, deixando as mesmas ao Sol do meio-dia em um dia perfeito de Sol, o resultado foi satisfatório onde percebi que houve um excelente clareamento das teclas para a cor próxima da original, entretanto foi bem diferente do resultado obtido pelas outras fórmulas do Retr0Bright, incluindo a original, conforme reportado no site do projeto. No meu caso diversas teclas ainda permaneceram com tonalidade amarelada, nada tão forte, mas estavam lá.
O que fiz de errado ??? Humm…..hora de analisar os resultados e fazer os ajustes necessários.
Experiência número 2
De posse desse resultado visual, pensei sobre o que poderia ter dado errado, afinal a minha fórmula era uma variação de uma variação da fórmula original. Em minha mistura eu havia excluido a Goma Xantana e um outro fator importante foi a não utilização de lâmpadas UV, ou Black Light como são conhecidas na comunidade internacional.
A lâmpada UV certamente pode ser substituída pelo Sol, uma vez que essa lâmpada tenta reproduzir exatamente a emissão de raios UV da melhor fonte de raios UV que existe……que é o próprio Sol. Também tenho informações de outros amigos que fizeram variações do Retr0Bright, como o @Super Chung da comunidade MSX Brasil do Orkut, que fez com sucesso esse processo em seu HotBit, naquela época amarelado, recuperando a sua cor original conforme demonstrado em discussão da comunidade nessa thread aqui, com imagens que demonstram que o processo funciona muito bem só com a luz do Sol.
Evitando a Goma Xantana, parti para uma outra variação da variação da fórmula original, conforme reportado no site do Retr0Bright, e conhecido como Fórmula de Lorne (Lorne’s Variant Recipe), que consiste em dissolver o Vanish em água quente e misturar o liquido obtido junto ao Peróxido de Hidrogenio com Glicerina.
Então peguei minha variação da fórmula, diminui a quantidade dos ingredientes para buscar mais consistência e adicionei exatamente esse passo da Fórmula de Lorne, refazendo a aplicação em todas as teclas do Expert. Infelizmente nessa segunda tentativa o dia não era de Sol perfeito, onde por diversas vezes o Sol era enfraquecido pela ação das nuvens que o encobriam, mas apesar de tudo isso a nova mistura foi um sucesso “quase” que absoluto e “quase” cheguei às cores originais do teclado, exceto por algumas teclas que estavam desbotadas desde o principio do processo, uma vez que esse teclado não era meu e provavelmente deve ter sofrido com a ação de algum produto que deve ter caido sobre essas teclas.
Segue a segunda configuração da fórmula, cujo resultado foi superior a primeira fórmula:
Aproximadamente 30ml de Água Oxigenada cremosa;
2 colheres de Glicerina Bi-destilada;
Diluir 1 colher de Vanish Poder O2 em 1/4 copo de água quente;
Misturar bem a água oxigenada à glicerina;
Misturar bem o Vanish diluido em água à mistura de água oxigenada com glicerina;
.
Quando cito que o sucesso foi “quase” que absoluto, quero dizer que algumas teclas ainda tem poucas marcas “amareladas” em sua superfície, principalmente nas laterais das teclas e de imediato percebi o porque da importância da Goma Xantana, pois essa goma dá uma consistência à mistura, fazendo com que os verdadeiros agentes do processo entrem em ação na superifície onde a mesma está aplicada, ou seja, se houvesse Goma Xantana nessa mistura, a mesma ficaria fixada nas laterais das teclas e com a ação do Sol, a dupla Peróxido de Hidrogenio + Vanish já teria penetrado nessas partes laterais, removendo completamente o “amarelado” já nessa segunda tentativa.
Entretanto a fórmula é válida para quem deseja economizar na Goma Xantana, pois é possível pincelar a cada 2 horas essa mistura sem a goma e obter o mesmo resultado, por isso fui para uma terceira tentativa e agora de posse dessa informação crucial posso modificar a fórmula mais uma vez em busca de uma consistência próxima do gel que a Goma Xantana propícia.
Experiência número 3
A experiência número 3 é na verdade uma repetição da anterior, com adição de menos água quente para dissolver o Vanish e dessa vez contei com a minha fonte de raios UV, o Sol, em sua capacidade máxima e com isso os resultados foram excelentes, validando a minha fórmula modificada do Retr0Bright, onde posso agora afirmar com toda certeza de que essa experiência funciona mesmo, apesar de eu ter sido cético quando li sobre o Retr0Bright há alguns meses atrás.
Efeitos colaterais.
Além dos efeitos colaterais nos seres humanos, já reportados aqui para o caso de contato com a pele e olhos, existe um possível efeito colateral também no material onde a fórmula é aplicada.
Segundo relato do site oficial do Retr0Bright, existe a possibilidade de ressecamento da peça que recebe aplicação da mistura, devido ao Peróxido de Hidrogenio. No caso da minha experiência percebi que isso é possível de acontecer, uma vez que as peças maiores, como a barra de espaços, deram sinais de ressecamento após a segunda aplicação, entretanto esse efeito também é reversível através da aplicação da própria Glicerina, utilizada na fórmula, diretamente nas peças, uma vez que é reconhecido que a Glicerina tem características umectantes.
Bom, esse é o resultado da recuperação das teclas do Expert, na sequência teremos a última parte que é a recuperação da parte externa e interna do teclado, que na verdade se resume em limpeza da parte eletrônica e pintura da parte externa.