Genesis capitulo 1, versículo 1

A SEGA nos anos 80 (Nintendo idem) já lidava com o paralelismo e suas implicações de maneira inteligente, padronizada e principalmente estabelecendo os limites a seus players (fabricantes de jogos), através de uma arquitetura de software e hardware com limites muito bem delineados.

O Mega Drive (Genesis) é um excelente exemplo, até nos dias atuais, de como lidar com os componentes lentos (e muitas vezes sensíveis) em uma cadeia de processamento de um sistema compartilhado. O uso de “brute force”, ou poder de processamento exagerado, nem sempre vai resolver a sua lentidão e entregar o melhor resultado.

Mega Drive (Genesis) Block Diagram

No caso do Mega Drive por exemplo existem 2 CPUs extremamente potentes para cada fim, sendo o Motorola 68000 o processador principal e o Zilog Z80 o sequencer de música. Mesmo com todo esse poder de processamento, tanto o 68000 quanto o Z80, serão inúteis se eles entregarem muito mais processamento do que as pontas finais podem processar, nesse caso o Video Display Processor para o 68000 e o YM2612/SN76489 (som) para o Z80, causando distorções indesejadas.

A solução ? Hummm…vamos deixar esse papo para o próximo post ou nos comentários.

Apenas não se esqueça de que a estrutura que carrega a “internet” é exatamente um Mega Drive…só que gigante. 😉

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PopolonY2k